FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG
1 blogspot, + 1 página no facebook, + de 90 grupos no facebook, + twitter,
+ de 940 blogs e comunidades no google+, + de 429 conexões no LinkedIn.
525.683 visualizações em 42 meses
26 DE JUNHO DE 2016 ÀS 15:17
ALEXANDRINO, DA ODEBRECHT,
QUERIA CONTAR TUDO,
MAS MP SÓ QUER SABER DO PT
Preso por quatro meses na Operação Erga Omnes,
14ª fase da Java Jato, o executivo, libertado há cerca de um mês, tem dito a
amigos que, em seus depoimentos na prisão, propôs contar tudo o que sabia sobre
as relações da companhia com os governos brasileiros ao longo de mais de 20
anos como funcionário de carreira do grupo; “Mas, não se interessaram em saber
tudo. Só quiseram informações dos últimos 12 anos”; Alexandrino (na foto com
Eliseu Padilha, ministro dos Transportes de FHC) foi diretor de Relações Institucionais
da Odebrecht e ex-vice-presidente da Braskem; declaração evidencia que houve
malfeitos também nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
247 - O ex-executivo da Odebrecht Alexandrino de Alencar, que ficou preso
por quatro meses com a deflagração da 14ª fase da operação Lava Jato, e
libertado há cerca de um mês, tem dito a amigos que, em seus depoimentos na
prisão, propôs contar tudo o que sabia sobre as relações da companhia com os
governos brasileiros ao longo de mais de 20 anos como funcionário de carreira
do grupo.
“Mas, não se interessaram em
saber tudo.
Só quiseram informações dos
últimos 12 anos”, assim Alexandrino tem dito.
O período a que o Ministério Público Federal (MPF) se interessa é
relativo tão somente aos anos do PT no poder. Alexandrino, que foi diretor de
Relações Institucionais da Odebrecht e ex-vice-presidente da Braskem, deixa
implícito que houve malfeitos também nos dois governos do tucano Fernando
Henrique Cardoso (1995-2001).
A recusa do MPF é mais um
indício evidente de que a Operação Lava Jato não se propõe à decantada uma
faxina ética no país, mas resume-se a expurgar o PT do poder.
Quando da prisão de Alexandrino na Operação Erga Omnes, a PF
informou ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente Lula havia conversado
com o executivo em 15 de junho de 2015. Quatro dias depois do telefonema,
Alexandrino Alencar foi preso.
Segundo o relatório, Lula estaria preocupado com ‘assuntos do
BNDES’. Em depoimento, em 12 de maio deste ano, Alexandrino afirmou à Polícia Federal
que recebeu ’em quatro ou cinco oportunidades’ Rafael Ângulo Lopez, apontado
pela força-tarefa da Operação Lava Jato como carregador de malas de dinheiro do
doleiro Alberto Youssef.
Na ocasião, Alexandrino contou que se reuniu em pelo menos duas ocasiões
em hotéis de São Paulo com o ex-deputado José Janene (PP-PR) – morto em 2010 -,
e com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa.
Segundo o executivo da maior empreiteira do País também participaram
dos encontros o doleiro Alberto Youssef e o ex-assessor parlamentar João
Cláudio Genú, homem de confiança de Janene no Congresso.
Como se vê, nada foi
relatado a respeito
do período tucano no poder.