terça-feira, 9 de agosto de 2016

A DESFAÇATEZ DE UMA CORJA POLÍTICA, ALIENANDO O PRESIDENTE DA SUPREMA CORTE DO BRASIL. É UMA VERGONHA:



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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09/08/2016



Porque não
estou cobrindo
o julgamento no Senado?


A televisão, ao fundo, vai tocando os vossa-excelência-pra-cá-vossa-excelência-pra-lá em que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski faz o papel de Nossa Senhora em certos estabelecimentos de luz fracas e avermelhadas.

Assiste-se a um julgamento sobre o nada, porque nada há para julgar. 

Não há crime e isso ficou claro quando o órgão competente, o Ministério Público, afirmou que não há operação de crédito no Plano Safra  e que não há sequer parecer do Tribunal de Contas sobre as questões orçamentárias de 2015.

O que se passa ali é tão somente um circo político, onde uma ambiciosa maioria alinhada – e aliciada – pelo presidente interino apenas afia a lâmina para a execução não de Dilma Rousseff, mas da legitimidade de quem recebeu o voto popular.

Que a política parlamentar no Brasil é um lixo desprezível, salvo cada vez mais raras exceções, todos sabemos.

Mas constrange ver o presidente da corte suprema presidindo um julgamento onde os próprios acusadores não têm com que sustentar aquilo com que acusam.

Está ali apenas para zelar que tudo seja formalmente “limpinho”.

Não é um juiz, apenas um rábula regimentalista.

Mas correm, apressam-se, agora por umas uma extraordinária razão: entregar a presidência a Michel Temer é livra-lo, até, de investigação criminal pelas denúncias de propinagem que estão, de forma fugaz, na imprensa que o apóia.

Francamente, o balé do golpe é repugnante demais e está além de qualquer discussão séria das razões apresentadas.