domingo, 1 de janeiro de 2017

NASCEU UM NOVO ADOLF HITLER E ATÉ ESTE MOMENTO A GENTE NÃO SABIA QUE EXISTIRIA DA MESMA FACETA DO SÉCULO 20. E PELA REDUÇÃO DE CONTEÚDO DESTE ENCONTRO, CONTINUAMOS SEM SABER ATÉ PELA NÃO APLICAÇÃO DA ANTONOMÁSIA POR LUÍS NASSIF. E LEVOU CONSIGO, POSSIVELMENTE UMA “EVA BRAUN” - OFTALMOLOGISTA, ESTUDARA NOS ESTADOS UNIDOS (NÃO PODERIA SER DE OUTRA FORMA). – ELE SE INFORMA EM SITES DE ULTRA-DIREITA. – É CONTRA TODAS AS RAÇAS IMPURAS. – GARANTIU SEM PESTANEJAR QUE MICHELE OBAMA É TRANSEXUAL. – TRATA OS NEGROS COMO MACACOS...



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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29 DE DEZEMBRO DE 2016


NASSIF ANALISA ‘XADREZ DO HOMMER SIMPSON E DO DESMONTE NACIONAL’
'Nos últimos dias tive dois contatos marcantes. Um deles, com um autêntico representante da ultradireita delirante. Outro, com um representante típico do Homer Simpson. Fomos apresentados à direita delirante por um amigo gozador, que juntou os três casais em uma feijoada. O sujeito era oftalmologista, estudara nos Estados Unidos, em uma universidade da qual não me recordo o nome, mas, segundo ele, muito mais afamada que Harvard, tinha sido convidado a trabalhar em um órgão do governo norte-americano, muito importante, e do qual não me recordo o nome, e cometeu outros feitos expressivos, dos quais não me recordo a relevância', escreve Nassif

Por Luís Nassif, no Jornal GGN - Nos últimos dias tive dois contatos marcantes. 
Um deles, com um autêntico representante da ultradireita delirante. 
Outro, com um representante típico do Homer Simpson.
Vamos por parte.
Fomos apresentados à direita delirante por um amigo gozador, que juntou os três casais em uma feijoada. 

O sujeito era oftalmologista, estudara nos Estados Unidos, em uma universidade da qual não me recordo o nome, mas, segundo ele, muito mais afamada que Harvard, tinha sido convidado a trabalhar em um órgão do governo norte-americano, muito importante, e do qual não me recordo o nome, e cometeu outros feitos expressivos, dos quais não me recordo a relevância.
Ele se informa em sites de ultra-direita, não confia em nada do que sai na imprensa e acredita em tudo o que lhe dizem seus pares.
Quando elogiou minha origem libanesa, por ser uma raça pura, percebi que a conversa ia ser marcante.
Ele é contra todas as raças impuras, diz que Donald Trump vai colocar as coisas nos eixos (sem jogo de palavras). 

Garantiu, sem pestanejar, que Michele Obama é transexual; que Barack Obama não é Barack Obama, mas um sujeito que se faz passar por Barack Obama.
Trata os negros como macacos.
E me passou a mais retumbante das revelações que, segundo ele, tem sido sonegada por toda a imprensa ocidental.
Aliás, apostou comigo como não conseguiria publicar nem no meu blog a relevante informação de que não há mais peixes no Oceano Pacífico.
E não adiantou argumentar que desastre desse tamanho não seria sonegado nem pelo Estadão, mesmo se fosse de responsabilidade do PSDB.
Pulemos para o simpático Homer Simpson, que me aborda no boteco de Poços.
Diz que os problemas no Brasil surgiram com o porto de Mariel, em Cuba. Levaram para lá todos nossos empregos e nossas divisas.
Tento explicar que a construção do porto envolve inúmeros materiais e equipamentos fabricados no Brasil, contratos com indústria mecânica, siderúrgica e muitas outras. Portanto, gerou muitos empregos no Brasil.
E ele: mas o dinheiro foi para fora.
Explico que não, que a obra será paga e os lucros reverterão para o Brasil, através da empresa construtora.
E ele: não sei não.
Pacientemente explico que se trata de exportação de serviço praticada por todas as nações, pela China, pelos Estados Unidos. Se não fosse bom, porque os grandes países disputariam mercado?
E ele, com a segurança de um procurador da Lava Jato:
 "Pode ser bom para a China e Estados Unidos, mas não para o Brasil".
Aí desisto e, como no começo da conversa ele se apresentou como astrólogo amador, interrompo a conversa com minha saída favorita:
-- Eu não ouso discutir astrologia com você.
Ele entendeu, se despediu e foi embora.
Educadamente, saliento.
Leia a íntegra aqui.

DO BLOGUEIRO:
PRA NÃO DEIXAR PASSAR DESPERCEBIDA UMA POSTAGEM OPINATIVA, PERTINENTE E CORRETA SOBRE ESTA QUESTÃO NO SITE DO GGN, DE UM PSEUDÔNIMO DECLARADO COMO  JOÃO MINEIRIM , JÁ RECONHECIDO DEVIDAMENTE PELO GOOGLE:

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Comentários


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JoaoMineirim


A inteligência por trás do


A inteligência por trás do golpe ultrapassa em muito a capacidade da nossa elite econômica e  dos seus tradicionais representantes políticos . 

É uma inteligência superior que traçou uma estratégia perfeita para impedir que o Brasil concretizasse seu plano nacionalista de tornar-se uma potencia econômica e militar. 
O Brasil tornou-se uma séria ameaça à supremacia americana e algo precisava ser feito.
O Brasil querendo construir indústria naval, construir submarinos nucleares, construir caças e cargueiros militares, lançar satélites, cabos de fibra-ótica,etc...
O Brasil querendo criar o banco dos BRICS para se opor ao FMI...
O Brasil possuidor de riquezas naturais - petróleo, minério de ferro, nióbio, minerais radioativos, etc... 
Agora, imagine essa potência brasileira sendo governada por uma ex-militante "comunista" é um grande perigo. Ainda mais que ela foi perseguida e torturada durante o regime militar imposto pelos EUA. Deve sentir ódio aos americanos...
Agora imagina que o Brasil se aproximando dos maiores inimigos dos americanos - China e Russa .
O Brasil protagonista no MERCOSUL.
Ah... realmente o Brasil tornou-se uma ameaça. Algo precisa ser feito, com urgência.
Mas como retirar do poder um governo com alto nível de aprovação popular, se a oposição interna é fraca de argumentos e possui um histórico vergonhoso que não lhe concede credibilidade para se opor ao bem sucedido governo ? 
Se não é possível tomar o governo via eleições, como fazê-lo sem ficar evidente a interferência externa ?
Bem, o golpe foi muito bem planejado. A estratégia foi muito bem comunicada, entendida e executada pelos opositores internos.
A imagem do governo bem avaliado foi bombardeada diuturnamente em todos os meios de comunicação até produzir um clima de incerteza nas parcelas da  população expostas aos veículos de comunicação.
A parte mais rica foi exposta, principalmente ao jornalismo tendêncioso da globo, começando pelo bom dia brasil, jornal hoje, jornal nacional e encerrando a noite com o jornal nacional ou ainda a Globonews.
Teve ainda as revistas e jornais, todos alinhados na mesma narrativa que foi ensaiada à exaustão, criando mantras na mente dos afetados pela repetição extrema do vocábulo "PÊ TÊ" ligado a notícias desfavoráveis relacionadas com corrupção e problemas econômicos.
A parte mais pobre foi exposta ao que existe de pior nas mídias sociais. Boatos denegrindo  e desconstruindo imagens.
Preconceitos.
Alienação.
Boatos de corrupção exagerada, teorias da conspiração de uma ameaça comunista na iminência de dominar o país.
Com isso conseguiram criar uma sensação de indignação nessas pessoas afetadas.
O termo pós-verdade explica bem o que passou a ocorrer nos debates políticos a partir daí.
Artistas, intelectuais, juristas renomados, membros do meio acadêmico, todos eram taxados de corruptos e comunistas, comissionados ou comprados pela Lei Rouannet.
Cuba, Venezuela, China e Rússia - as "ameaças comunistas" - passaram a despertar ódio nessas pessoas, que antes de tudo são vítimas dessa exposição às técnicas de convencimento da comunicação em massa.
Sobre o protagonismo do Brasil na America do Sul, criaram a expressão "Bolivarianismo".
Sempre repetida à exaustão pela oposição interna nos microfones de uma imprensa participante do golpe.
Sobre os gastos sociais, sempre falavam em "projeto para se perpetuar no poder".
Criaram o convencimento de que o governo sempre venceria as eleições, comprando os eleitores mais pobres com bolsas, ás custas do endividamento do Estado.
Para cada aspecto do governo criaram um argumento simplista que nutria esses indignados nos debates políticos que se sucederam, na internet, depois nas ruas.
E finalmente, contra o devido processo legal, arrumaram o argumento de que ele só favorecia a impunidade dos políticos poderosos e deveria ser relativizado como um mal necessário para um bem maior, que seria combater a corrupção.
Enquanto a direita se aglutinou, alinhou discursos e formaram uma narrativa única, embora sem consistência, e avançaram contra o governo, a esquerda se desfragmentou, ficou sem discurso.
E o pior: sem credibilidade com grande a operação midiática que gerava escândalos diários contra o governo, operação bem tramada com um nome de marketing "operação lavajato"....
E por ai vai... ou foi...