FCO.LAMBERTO FONTES
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Tensão no início do velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP); Uma quipe da TV Globo foi expulsa do local por militantes do PT;
assista ao momento:
assista ao momento:
O k-suco ferveu no
início do velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia, no Sindicato dos
Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP). A TV Globo foi expulsa do local por
militantes do PT.
O guardamento de Marisa começou às 9h deste sábado (4). O ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva chegou para a cerimônia 15 minutos antes.
A ex-primeira-dama morreu ontem (3), aos 66 anos, após ficar dez dias
internada no hospital Sírio- Libanês. No último dia 24, ela sofreu um acidente
vascular cerebral hemorrágico.
Ainda nesta sexta, os advogados divulgaram nota afirmando que a
ex-primeira-dama foi injustamente perseguida pela Lava Jato do juiz Sérgio
Moro. “Os danos foram insuperáveis”, dizem no documento.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da oposição, concorda com os
advogados: “Não é exagero dizer que mataram a dona Marisa. Ela foi vítima de
uma perseguição infame”.
Para a militância petista, a Globo tem parte na morte de Marisa Letícia.
Por isso a emissora foi expulsa do velório.
JUSTIÇA ACATA AÇÃO DE LULA CONTRA GLOBO POR MENTIR SOBRE TRIPLEX
A Justiça do Estado de São Paulo acatou o processo
proposto por advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra os
proprietários do diário conservador carioca O Globo; os irmãos Marinho, filhos
do falecido empresário Roberto Marinho, respondem agora à ação civil por danos
morais, após publicar matéria no jornal, intitulada Dinheiro liga doleiro da
Lava-Jato
à obra de prédio de Lula
A Justiça do Estado de São
Paulo acatou o processo proposto por advogados do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva contra os proprietários do diário conservador carioca O Globo.
Os irmãos Marinho, filhos do falecido empresário Roberto
Marinho, respondem agora à ação civil por danos morais, após publicar matéria
no jornal, intitulada Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de
Lula.
Nos autos do processo, agora
registrado em cartório na capital paulista, os advogados de Lula anexaram a
matéria publicada no dia 12 de agosto do ano passado, na qual o diário que
apoiava a ditadura militar afirma que o ex-presidente seria dono de um
apartamento triplex no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e que o empreendimento
estaria ligado, de alguma forma, ao doleiro Alberto Youssef.
Antes da publicação do
artigo, o Instituto Lula esclareceu ao jornalista que Marisa Letícia, mulher do
ex-presidente, adquiriu a prestações, uma cota no empreendimento e que a
família do ex-presidente não tem nenhum apartamento, quanto menos um tríplex.
“Não foi a primeira vez que isso foi esclarecido a este repórter e o jornal
carioca optou por dar continuidade à mentira que vem repetindo desde dezembro
do ano passado”, disse o Instituto Lula, em nota.
Resposta de Lula
“O autor da matéria insistiu
na versão mentirosa, com amplo destaque tanto na versão impressa do jornal,
quanto na internet. O Instituto Lula respondeu ao Globo, em nota, no dia 14:
‘Lula não tem apartamento no Guarujá. E se tivesse?’ Em sua edição de sábado
(15 de agosto), o jornal tentou justificar a atribuição da propriedade do
imóvel pelo ex-presidente por informações passadas pela ‘vizinhança’, ou seja,
fez um jornalismo baseado em fofocas de corredor de prédio”, acrescenta a nota
do Instituto.
Ainda no documento, Lula
afirma, por meio de sua assessoria, que “a ação demonstra que a matéria teve
claro caráter difamatório e o mero registro burocrático do outro lado não
compensa os danos morais causados pela veiculação de graves mentiras. Que foram
criadas relações que não existem entre uma cota de empreendimento adquirida a
prestações pela família do ex-presidente e Alberto Youssef, criminoso
reincidente”.
Apesar da ação em curso, o
diário carioca seguiu na publicação de outras matérias sobre o imóvel de
Guarujá, o que valeu um novo desmentido, no último sábado que, segundo
advogados do ex-presidente, será anexado ao processo contra a família Marinho,
como demonstração do caráter persecutório dos meios de comunicação de
propriedade das Organizações Globo.
Na nota da semana passada, o
Instituto Lula demonstra, com uma série de documentos, “como os adversários de
Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices”.