terça-feira, 4 de abril de 2017

NÃO TÊM COMO NÃO TER VERGONHA DOS ACONTECIMENTOS - PRECISAMOS CONSTRUIR FOGUETES INTERPLANETÁRIOS PARA LEVAR À MORADIA NA LUA ESTES PILANTRAS E SEUS ASSECLAS. POLÍTICOS CORRUPTOS SÃO COMO MOSCAS NA MERDA. ELIMINA-SE, SENÃO VOLTAM.


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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Atualizada em 29/03


Qual a carne que
mais envergonha o Brasil,
a bovina ou a humana
de alguns políticos?

O mundo assiste e barra a compra de carne bovina e a preocupação do Mercado é grande. O Brasil vai perder bilhões de dólares. Os meios empresariais e políticos mais importantes do país se reúnem, convoca-se embaixadores, tudo para que o Brasil não fique desmoralizado.
Essa é a hipocrisia moral de um país que nunca se preocupou com o que se vê hoje principalmente no estado do Rio, onde a podridão não é animal, é humana.
Como pode se prender tanto ou se fazer tal sensacionalismo midiático dos crimes vindos das favelas, dos homens abandonados nas ruas, das crianças espancadas por terem se envolvido com o tráfico - tráfico este muitas vezes responsável pelo sustento de seus irmãos menores - quando se lê tantos escândalos vindos da elite política?

Festa dos guardanapos: a festa da corrupção
Festa dos guardanapos: a festa da corrupção

Vindos de um tribunal que foi criado como órgão de assessoria da Alerj para fiscalizar as contas do estado. Tribunal este composto por sete membros, cinco deles presos na Operação O Quinto do Ouro, entre eles o próprio presidente do órgão.
Por quê é necessário o depoimento de um membro da organização corrupta delatando outros para que se possa ter certeza de que todos são corruptos? Por que o próprio Tribunal de Contas que foi criado para saber se havia erros nas contas do Executivo tinha membros envolvidos no escândalo.
Ninguém é preso por doença física. Quem é preso é doente moral. Se um membro do tribunal é preso, é prova de que alguns membros do tribunal não fiscalizavam, e sim roubavam. Para que então tantos serviços de investigação?

Investigações começam a atingir membros do coração do governo PMDB
Investigações começam a atingir membros do coração do governo PMDB

Basta pegarmos a evolução patrimonial desses homens e vai se constatar que um parlamentar que gasta em sua campanha quase o dobro do total do que ganha nos quatro anos de mandato, não pode fazer milagre e aumentar seu patrimônio. Não é possível um homem do tribunal receber o que recebe no tempo em que está no tribunal.
Cada vez mais, tudo isso - ao se aproximar da informação traduzida pela inteligência do povo - faz com que essa elite corrupta realmente tenha que começar a pensar em se mudar do Brasil. Pois se ficarem, com esse povo se revoltando como vem se revoltando, pode que não sejam mais capazes de fazer nem viagens curtas.

Rio não tem dinheiro,

mas gasta R$ 750 milhões

com uma quadrilha



Se realmente for verdade que cinco dos sete ministros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) são corruptos, a grave crise na qual o estado está mergulhado será mais uma vez tributada a estes senhores, que deveriam fiscalizar as contas públicas, mas, pelo que apontam dados preliminares da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da força-tarefa da Operação Lava Jato, estavam se beneficiando do esquema de corrupção em contratos firmados por algumas empreiteiras e o governador Sérgio Cabral com sua gangue.
Como se fosse pouco que estes conselheiros do TCE exigissem um “mensalão” para que os valores estranhos nas contas do governo estadual fossem aprovados sem questionamentos, há ainda o agravante do custo anual do tribunal. Com dez vezes mais municípios para fiscalizar que o Estado do Rio, o orçamento do tribunal de contas de Minas Gerais foi de R$ 680 milhões, enquanto o orçamento do TCE-RJ em 2016 foi de R$ 750 milhões. O custo é também maior que o do Estado de São Paulo, cujo TCE não ultrapassou os R$ 650 milhões.
Além de todos os desvios de dinheiro – e são muitos – que poderão vir à tona com o avanço da Lava Jato no TCE-RJ, o custo oficial do tribunal de contas já chama atenção por corresponder a metade da folha de pagamento com aposentados e pensionistas de todo o Estado do Rio de Janeiro. Estes aposentados e pensionistas são os mesmos que não estão recebendo seus vencimentos há meses justamente por culpa do assalto da gangue do guardanapo aos cofres públicos nos últimos 10 anos. E agora, sabe-se, com ajuda de conselheiros do TCE.
Os alvos da Operação O Quinto do Ouro são investigados por fazerem parte de um esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado, em especial membros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), de acordo com informações da Polícia Federal. O esquema seria relacionado ao período do governo de do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso deste o ano passado. 
São alvos de prisão preventiva cinco dos sete membros do Tribunal -- Aloysio Neves, atual presidente; Domingos Brazão, vice-presidente; José Gomes Graciosa, conselheiro; Marco Antônio Alencar, conselheiro; e José Maurício Nolasco, conselheiro. Um ex-integrante do TCE também é alvo de mandado de prisão, mas o nome dele não foi divulgado. 
Aloysio Neves, José Gomes Graciosa e Domingos Brazão foram presos ainda pela manhã. 
As ações, realizadas desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, foram determinadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por se tratar de uma investigação que tem como alvos membros de um Tribunal de Contas Estadual, os trabalhos correm sob a Presidência de um Ministro do STJ, no curso de um Inquérito Judicial.
As informações que embasaram a decisão do STJ tiveram origem numa colaboração premiada realizada entre dois investigados e a Procuradoria Geral da República (PGR), entre eles o ex-presidente do órgão, Jonas Lopes Carvalho. A delação premiada de Jonas Lopes levou à ação contra os conselheiros em pelo menos dois esquemas de propina, em contrapartida ao favorecimento na análise de contas e contratos sob fiscalização no Tribunal, como de empreiteiras e empresas de ônibus que operam no estado do Rio.
Ainda segundo a Polícia Federal, agentes públicos também teriam recebido valores indevidos para viabilizar a utilização do fundo especial do TCE/RJ para pagamentos de contratos do ramo alimentício atrasados junto ao Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, recebendo para tal uma porcentagem por contrato faturado. 
O nome da operação é uma referência à figura histórica do “Quinto da Coroa”, um imposto correspondente a 20% que a Coroa Portuguesa cobrava dos mineradores de Ouro no período do Brasil Colônia. Uma das mais conhecidas formas de recolhimento, ocorria mediante a obtenção de "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição. Apesar do rigor na criação de urna estrutura administrativa e fiscal, visando sobretudo a cobrança dos quintos, o imposto era desviado. Afonso Sardinha, o moço, em seu documento (1604), declarou que guardava o ouro em pó em vasos de barro. Outro uso comum era o de imagens sacras ocas para esconder o ouro (daí a expressão "santo do pau oco").