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16 / 05 / 2022, DO SÉCULO 21
Segunda-feira, 16 de maio de 2022
Um convite especial
O uso indecente da máquina pública pelo governo
de Jair Bolsonaro não deixa dúvidas de que ele fará qualquer coisa pela
reeleição. Não importa quanto custe.
Diante disso, quero ter certeza de que você viu esse convite da nossa redação.
Por favor, leia com atenção.
Precisamos reagir juntos para garantir que esse
pesadelo não dure mais quatro anos.
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Mariana Castro
Diretora de Novos Negócios
Início da mensagem encaminhada:
DE: Mariana Castro - The Intercept Brasil
PARA: Você
ASSUNTO: Convite Especial
Imagine a esposa do ex-presidente Lula usando a TV pública brasileira
para falar sobre programas criados pelo petista em um domingo de dia
das mães. Pensou no rebuliço que seria?
Agora imagine se a ex-presidente Dilma garantisse supersalários para
velhos companheiros do PT através de um decreto que os permitisse furar
o teto de gastos? Estou falando de ganhos mensais na faixa dos R$ 70
mil. Imaginou?
Essas são apenas algumas decisões tomadas por Bolsonaro às vésperas das
eleições.
Uma matéria da Folha de S.Paulo mostrou que depois do pronunciamento do
domingo de Dia das Mães, o Sistema Nacional de Direitos Humanos,
divulgado por Michelle Bolsonaro na TV, teve recorde de acessos. A
matéria ainda informa que por conta disso, o governo deve recorrer à
primeira-dama mais vezes nos próximos meses.
Mas não para por aí. Todo mundo se pergunta como pode o alto generalato
brasileiro embarcar nos delírios de Bolsonaro. Bom, basta você
consultar os contracheques de personagens como o general Ramos, Heleno
e Braga Netto para entender um pouco. Desde o ano passado, os generais
podem acumular a aposentadoria integral com o salário de ministros. Em
abril deste ano, por exemplo, Braga Netto recebeu singelos R$ 64.500 de
acordo com o portal da transparência. Se tudo der certo, os generais
sairão do governo milionários.
E os exemplos não se restringem à família presidencial e aos militares
de estimação do presidente. Toda semana é um novo escândalo. Pense nos
R$ 670 milhões que serão gastos para trocar o nome do Bolsa Família nos
cartões dos beneficiados para "Auxílio Brasil". Ou ainda nos
gastos milionários nos cartões corporativos. Alguém é ingênuo a ponto
de achar que não têm relação com a eleição?
Bolsonaro sequer faz questão de disfarçar. A máquina pública está
totalmente aparelhada e o orçamento da sua campanha à reeleição parece
ser infinito. E eu nem entrei aqui no tema do orçamento secreto e das
emendas parlamentares que estão voando aos milhões com o Centrão.
É para reagir a tudo isso que o Intercept existe. Não
tenha nenhuma dúvida.
Essa é uma disputa desequilibrada, mas o jornalismo realmente
independente e corajoso tem capacidade de incomodar o poder e os
corruptos. Nós já mostramos algumas vezes como se faz.
Francamente, a missão do Intercept nunca foi urgente e vital como nesse
2022. Essa eleição é o maior desafio que vamos enfrentar desde o fim da
ditadura civil-militar. E só há uma maneira de fazer isso: uma reação
conjunta, unida.
É aí que vem o meu convite especial. A comunidade do
Intercept é fundamental neste momento. As pessoas que estão conosco nos
apoiam mensalmente com R$ 10, 20, 30 ou R$ 50.
Essas doações somadas nos garantem os meios para pagar salários, mas
também advogados, viagens e freelancers. Hoje, nossa urgência é
conseguir mais apoiadores para que possamos contratar mais serviços
quando começarmos a cobertura das eleições. Imagine quanto mais vamos
gastar com editores de vídeo, passagens, segurança e advogados!
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Abraços,
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Mariana Castro - Diretora de Negócios | | |
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