terça-feira, 28 de maio de 2013

GANGUE DAQUI...GANGUE DE LÁ

Publicado em 27/05/2013
No Rio
"Gangue dos Guardanapos";
em Minas
"Gangue dos Castros"

Sérgio Cabral e Aécio Neves, membros do “Grupo da Curra”,
que atuou no Rio de Janeiro na década de 70, 
permanecem unidos na prática de outros crimes


No final da década de setenta e início de oitenta, jovens da denominada classe alta do Rio de Janeiro, cientes da impunidade que suas posições sociais e financeiras proporcionavam, agiam em grupos quebrando festas, roubando veículos, utilizando pesadas drogas e praticando sua diversão preferida, “A Curra”.  
Prática criminosa através da qual este grupo de rapazes abusava sexualmente de moças normalmente oriundas do então denominado subúrbio que, convidadas, ficavam encantadas com a possibilidade de freqüentar clubes, boates e festas consideradas chiques, onde ao final eram curradas por filhos de políticos e empresários ilustres.
Deste grupo, entre outros, participavam o atual governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o atual senador e ex governador de Minas Aécio Neves que, ao contrário do que propaga, não veio para Minas Gerais para assessorar seu avo, foi obrigado a sair do Rio de Janeiro, mudando para Belo Horizonte, devido práticas criminosas que o levara a permanecer preso na Polícia Federal do Rio de Janeiro, de onde saiu por interferência do então Ministro da Justiça Ibraim Abi-Ackel.
A Curra diferencia-se do estupro por haver mais de um agente, o que torna o indivíduo currado mais indefeso ante as agressões sofridas. Foi neste grupo social onde a violência oriunda da impunidade, regada por droga e pederastia que o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o senador Aécio Neves foram criados, gerando pessoas sem qualquer escrúpulo, limite ético e moral, desta forma capaz de tudo.
Em Minas Gerais, o malefício introduzido pelos costumes de quem governou o Estado por dois mandatos pode ser sentidos através da atuação da “Gangue dos Castros” e na Elite governamental, onde diversos membros são adeptos do uso de droga e da pederastia, diferente do homossexualismo, opção sexual, pois praticada em denominadas “baladas recreativas”, vulgarmente conhecidas como orgias, que chegaram a ocorrer até mesmo dentro do Palácio das Mangabeiras, sobre a proteção da Polícia Militar na guarita de entrada.
As práticas de corrupção de Aécio Neves principalmente através da “Gangue dos Castros”, que vem sendo noticiada por Novojornal há mais de seis anos, período de existência do portal jornalístico, em alguns casos lhe renderam e a seu grupo processos que na maioria das vezes dormem nas gavetas da Procuradoria Geral de Justiça ou do TJMG. Porém, segundo diversas pesquisas sobre o possível resultado das eleições de 2014, o grupo político de Aécio encontra-se derrota, o que em tese mudaria o quadro.
Em Minas Gerais, o que vem ocorrendo desde 1985 é a total impunidade, onde nada é apurado sobre as irregularidades cometidas no governo anterior, embora houvesse promessas de punição como foi o caso de Itamar Franco, onde a responsável pela apuração, atual ministra Carmem Lúcia apurou e provou através de relatório todas as irregularidades cometidas por Azeredo. Depois, ocupando o cargo de Ministra do STF, Carmen Lúcia votou contra a abertura da atual Ação Penal que o ex governador e atual deputado federal hoje responde.  
Já no Rio de Janeiro, o provável candidato ao governo pelo PR, Anthony Garotinho promete, se eleito, fazer uma devassa nas contas da administração do PMDB; "É o governo mais corrupto da história do Estado", acusou.
Em entrevista ao Brasil247, garantiu que, se eleito, fará nada menos que uma devassa nos atos da atual administração estadual, especialmente os gastos do gabinete do governo e negócios feitos com as assinaturas de pessoas que integram o que o próprio Garotinho chama de "Gangue dos Guardanapos", grupo de amigos do governador Cabral e Aécio Neves, com destaque para os secretários de Saúde, Sergio Côrtes, de Governo, Wilson Carlos, o empresário Georges Sadala  e o ex-dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish.
“Cabral e seus amigos têm medo de mim porque sabem que, se eu for eleito, eles podem ir presos. Roubaram muito", acusou Garotinho ao 247. "Esse é o governo mais corrupto da história do Rio. Vou fazer uma devassa nessa administração, não vou segurar nada", continuou.
Constata-se que os procedimentos adotados pelo Governo de Minas em relação aos críticos e adversários repetem-se no Rio de Janeiro, pois o ex-governador alega que está sendo espionado pelo aparelho de segurança do Estado, comandado pelo secretário José Mariano Beltrame. "Esse jogo baixo contra mim e a minha família é sinal do desespero do governador. Ele está acuado politicamente", sustenta.
No ano passado, o ex-governador divulgou em seu blog fotos tomadas em Paris do governador Sérgio Cabral divertindo-se com integrantes de seu primeiro escalão e o empreiteiro Cavendish.
Não por outro motivo que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, semana passada diante da possibilidade do PT ter candidato próprio ao governo no Rio de Janeiro informou que poderia apoiar Aécio Neves a presidência da República, além de companheiros do Grupo da Curra, Cabral foi casado com uma prima de Aécio Neves.
Participante e integrante da: “Gangue do Guardanapo”, Georges Sadala Rihan tem um contrato milionário com o governo mineiro.  Sua empresa, a Gelpar, integra o consórcio Minas Cidadão (o “Tudo Aqui” mineiro), responsável pela implantação e gestão de Unidades de Atendimento Integrado (UAI) em seis municípios do estado: Betim, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia e Varginha.
O contrato é de R$ 311,12 milhões e foi assinado na segunda gestão de Aécio Neves em Minas (2007-2010). Chega a ser hilária a alegação do governo mineiro se defendendo ao afirmar que o edital de licitação foi previamente submetido ao Ministério Público Estadual.  O senador de Minas foi padrinho de casamento de Sadala com a advogada paranaense Ana Paula Campos.
Indagado pela reportagem do Novojornal sobre sua prisão pela Polícia Federal no início da década de 80 no Rio de Janeiro, o Senador Aécio Neves optou por nada responder.
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