Publicado em 16/09/2013
Operação
Esopo
expõe
alianças obscuras
no
Governo de Minas
Irregularidades comprovam que fidelidade partidária
conseguida pelo PSDB era fruto da guarita de ilícitos na máquina pública e
divisão do Estado
Após
uma semana da deflagração da “Operação Esopo” e com a divulgação de quem
estaria por trás das irregularidades praticadas, colhe-se as primeiras
conclusões. A quase unânime participação das siglas partidárias, na base aliada
do Governo do Estado não tinha como princípio questões ideológicas ou mesmo
programáticas.
Tratava-se
da divisão do governo entre os partidos aliados na modalidade de “Franquia”,
onde cada um explorava o status e nome do Estado nos negócios que conseguiam.
No caso dos partidos da base aliada do governo federal, projetos e programas
conquistados eram administrados pelas pastas entregues á franqueados que tinham
a autonomia plena para negociar com os ministérios ou secretarias que
patrocinavam o programa.
Na verdade, não existia Governo eram grupos
partidários e políticos que compunham a aliança que comandavam seu pedaço sem
qualquer controle ou subordinação da máquina pública estadual.
Anastasia era
algo como a rainha da Inglaterra que “Reina mais não Governa”. Tanto é verdade
que 89% do atual orçamento do Estado é fruto de convênios que diante das
investigações se mostram como são operados.
Segundo analistas políticos, agora se explica o
motivo do apoio que o senador Aécio Neves tinha de partidos da base aliada do
governo federal, a exemplo de parte do PT que o apoiou na escolha de Márcio
Lacerda para prefeitura de Belo Horizonte. As lideranças do PDT, PSD e outras
siglas em Minas Gerais que apóiam Aécio vão a cada dia sendo expostas pelas
operações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Se no passado acusaram Tancredo Neves de através de
Helio Garcia ter instituído como moeda de troca a desordem e corrupção através
da entrega de cargos técnicos a políticos despreparados culminando com o
desmonte de diversas Secretarias de Estado e fechamento da MinasCaixa, BEMGE,
Crediral e outros patrimônios do Estado para financiar sua candidatura indireta
a presidência da República, agora seu neto resolveu entregar o Estado.
VER MAIS:
http://www.novojornal.com/topico/1/republica-independente-de-mg/