quinta-feira, 21 de novembro de 2013

AÉCIO NO MENSALÃO MINEIRO...

Publicado em 21/11/2013
STF:
Aécio responderá por ter recebido
recursos do 
Mensalão Tucano
Com base em Relatório da PF, Aécio Neves passa a integrar
nova denúncia da PGR, contra mensaleiros tucanos
com prerrogativa de foro perante o STF

Os Ministros do Supremo Tribunal Federal, na tarde desta quarta-feira (20), mostraram-se bastante assustados com a informação chegada da Procuradoria Geral da República, dando conta de que nova denúncia será apresentada a Corte, contendo mais 10 autoridades com prerrogativa de foro no processo conhecido como mensalão tucano. 
Aécio recebeu R$ 110.000,00 do esquema criminoso conforme constante das pág. 14 e 15 do

relatório da Polícia Federal

Fontes da PGR informam que a denúncia correrá separada da Ação Penal a que já responde o ex-governado e atual deputado federal Eduardo Azeredo. Fato idêntico ao que vem ocorrendo em relação ao senador Clesio Andrade. Na nova denúncia, segundo a mesma fonte da PGR, constaria além de Aécio Neves, mais nove deputados federais. 

Indagado por jornalistas, Aécio Neves declarou na manhã desta quinta-feira (21) não temer o julgamento do chamado mensalão tucano. Em entrevista à rádio CBN de Goiânia, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República afirmou que, "esta ação já deveria ter sido julgada há tempos. Os responsáveis têm que ser punidos. Nós do PSDB não temos que temer absolutamente nada", disse Aécio à jornalista Fabiana Pulcineli, rechaçando qualquer envolvimento com o caso. 

Políticos próximos de Aécio confirmam que a principal preocupação do senador é que a apresentação desta nova denúncia está ocorrendo no momento em que condenados no chamado mensalão do PT estão presos, e diversas críticas se voltam para o processo que envolve o PSDB em Minas Gerais. 

Hoje, por exemplo, a “Folha de S. Paulo” cobrou o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o jornal, "após o desfecho do processo do mensalão petista, a Suprema Corte brasileira não pode dar espaço à interpretação de que funciona em regimes distintos de acordo com a coloração partidária dos acusados".

Documento que fundamenta a matéria:



ENTRE OS DESTAQUES TEM APURAÇÕES COMO ESTAS 
NAS PÁGINAS 23/24 DO LINK ACIMA:

Destaca-se, também, o contrato firmado entre a SMP&B e a estatal CEMIG.
O grau de subjetividade empregado em concorrências públicas relacionadas a serviços de propaganda e publicidade estatal, conforme verificado no presente caso, constitui outro atrativo para a utilização de agências de publicidade em esquemas de desvio de recursos públicos, tendo em vista a grande possibilidade de direcionamento dos procedimentos
licitatórios.

O principal contrato entre a SMP&B PUBLICIDADE LTDA e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Comunicação Social, foi firmado em 07/05/1996 e posteriormente prorrogado por sucessivos aditamentos, tendo por objeto a prestação de serviços de publicidade decorrentes da Licitação 001/95.

A aproximação entre MARCOS VALÉRIO e a coordenação financeira da campanha de EDUARDO AZEREDO foi também causada pelo fato de o candidato a coligação ao cargo de Vice-Governador, CLÉSIO ANDRADE, ter participado do quadro societário das agências de publicidade em questão.

Como mencionado anteriormente, MARCOS VALÉRIO nunca foi publicitário, mas sim um profissional do mercado financeiro, tendo trabalhado em instituições bancárias. Desta forma, o empresário desenvolveu uma tipologia de lavagem de dinheiro baseada na obtenção de empréstimos bancários como forma de ocultar a origem verdadeira dos recursos movimentados.

NA PÁGINA FINAL 172:

Após a conclusão das investigações, levamos à consideração do Ministério Público Federal, na pessoa do Procurador Geral da República, a necessidade da realização das seguintes providências:

1 – A determinação do bloqueio dos bens dos envolvidos, visando garantir o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público das empresas
COPASA - Companhia de Saneamento de Minas Gerais, COMIG – Companhia

Mineradora de Minas Gerais (atual COPASA), GRUPO BEMGE – Banco do Estado de Minas Gerais e CEMIG – COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS;