quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CRIME TIPIFICADO... CONTRA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO...

Presidente da Câmara recebe
relatório sobre crimes 
contra imprensa

Jornalista pede votação de proposta que federaliza investigação sobre crimes contra profissionais da imprensa.

Coordenador do Programa das Américas do Comitê para Proteção de Jornalistas, Carlos Lauría, entregou, ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, um relatório com dados sobre liberdade de imprensa no mundo.

Segundo Lauría, a situação brasileira merece atenção porque, de 2011 até agora, 13 profissionais da comunicação - como jornalistas e blogueiros - foram assassinados. Desses 13, 8 foram mortos em razão do exercício da profissão. A motivação do assassinato dos outros 5 ainda não está clara para os investigadores.

O Brasil, disse Lauría, ocupa a 3ª posição na América Latina (depois do México e da Colômbia) nos casos de violência contra a imprensa. O diferencial brasileiro, segundo ele, seria que aqui se busca uma solução para esses crimes.

Lauría pediu ainda mais apoio do Brasil à liberdade de imprensa nos fóruns internacionais, para que outros países passem a respeitá-la. Ele também defendeu o Projeto de Lei 
1078/11
, do deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP), que permite a participação da Polícia Federal na investigação de crimes contra a atividade jornalística em que houver omissão ou ineficiência das autoridades locais.

A proposta recebeu também o apoio do Conselho de Comunicação Social do Congresso.

Íntegra da proposta:



LEIA MAIS:

CNJ aprova criação de banco de dados 
sobre punições a jornalistas

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou uma proposta que oficializa a criação de um Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa. 
A ideia é criar um banco de dados para avaliar em quais casos jornalistas são punidos pela Justiça.
A medida é de iniciativa do ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto e foi anunciada no início de sua gestão na presidência do CNJ.

O texto, no entanto, só foi aprovado pelo plenário na última sessão de Ayres Britto na corte.
O agora ex-ministro disse que a medida ajudaria a acompanhar o cumprimento da decisão do Supremo que julgou inconstitucional a Lei de Imprensa, criada na ditadura.
O órgão terá pelo menos um encontro nacional por ano e contará membros de diversas entidades e magistrados.

As informações são da FOLHA DE SÃO PAULO