quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FUNPEMG...

Publicado em 27/11/2013

FUNPEMG:
Promotoria oficializa
Ministério da Previdência Social
Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público
oficializa o Ministério da Previdência Social,
sobre legalidade da extinção do Funpemg

Confirmando matéria do Novojornal, “MinistérioPúblico vai questionar estelionato do PSDB”, além de consultar o Ministério da Previdência Social a promotoria ainda recomendou, ao Governo de Minas, a Advocacia-Geral do estado e ALMG a suspensão da tramitação dos projetos PCL 53 e 54/2013, além de, “não realizarem qualquer transferência de recursos de Fundo”, até, ao menos, o posicionamento oficial do Ministério da Previdência Social.

O projeto do governo mineiro extingue o Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg) e transfere os recursos do órgão (R$ 3 bilhões) para o Fundo Financeiro de Previdência (Funfip), que demanda verba do tesouro em torno de R$ 700 milhões por mês. Segundo fontes do próprio governo, o déficit da Funfip já ultrapassa R$ 8 bilhões. 

Desde o início da tramitação dos projetos, os deputados do Bloco Minas Sem Censura (PT, PMDB e PRB) têm se posicionado totalmente contra as medidas adotadas pelo governador Antônio Anastasia. Para o presidente do bloco, deputado Sávio Souza Cruz, "essa é mais uma tentativa de cobrir os rombos das contas públicas e esconder da sociedade mineira os prejuízos financeiros que o choque de gestão trouxe ao estado", disse ao lembrar que, de 2002 para cá, a cada ano, o governo de Minas contraiu cerca de R$ 2 bilhões de novos empréstimos, colocando o estado entre os mais endividados do país.

Segundo a oposição, a iniciativa do governador Antônio Anastasia (PSDB), é um golpe no funcionalismo público, pois, além de extinguir o Funpemg, o governo estadual, com apoio de sua base na Assembleia Legislativa, extinguiu a obrigatoriedade de se fazer plebiscito de qualquer decisão que envolva a destinação dos recursos do Fundo.

Documento que fundamenta a matéria: 

Correspondência enviada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público ao Ministério da Previdência Social, ao Governo de Minas, a Advocacia-Geral do estado e ALMG.

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