segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A PESQUISA DE OPINIÃO PROIBIDA...

Publicado em 02/12/2013

"Valdirene"
proíbe divulgação de pesquisa
sobre Governo de Minas
Censura comandada por "Valdirene" ocorreu 
após a pesquisa do Ibope encomendada pela CNI, 
demonstrar uma rejeição de 59% do Governo de Minas Gerais

Nas redações dos grandes jornais do Rio de Janeiro e São Paulo, a censura imposta pela irmã do senador Aécio Neves já se tornou motivo de deboche, devido à grande semelhança fisíca e de trejeitos com a personagem Valdirene, vivida pela atriz Tatá Werneck. Após anos censurando todas as matérias jornalísticas desfavoráveis ao Governo de Minas e à seu irmão, Andréa voltou-se desta vez, contra a divulgação de pesquisas que demonstram a insatisfação popular do Estado com seu Governo.

O início à caça dos institutos de pesquisa, começou após a divulgação no mês de julho da pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nela foi demonstrado que apenas 36% dos eleitores avaliaram como "bom" ou "ótimo" o governo de Antônio Anastasia (PSDB) em Minas Gerais e 33% consideraram a gestão "regular" e 26% "ruim" ou "péssima" totalizando 59%, enquanto 6% não sabem ou não responderam. 
A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O Ibope ouviu 812 eleitores no estado com mais de 16 anos entre 9 e 12 de julho.

O Ibope também perguntou aos eleitores se aprovavam a maneira de governar de Anastasia: 50% responderam que aprovavam, 42% que desaprovavam e 8% não responderam ou não souberam. Em outra questão, 49% disseram que confiam no governador, 43% disseram que não confiam e 8% não responderam ou não souberam.Entre os entrevistados, 71% acreditam que o governador e secretários utilizam "mal ou muito mal" os recursos públicos.

Foi a primeira vez que a CNI, comandada pelo principal braço industrial de Aécio, Robson Andrade, encomendou uma pesquisa sobre desempenho de governos estaduais. O levantamento foi realizado após as manifestações de rua, em todo o país, que pediram melhores condições de vida e o fim da corrupção, ocorridas no mês de junho.

A censura imposta à divulgação completa da pesquisa transformou-se em um enorme escândalo. Fato que obrigou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, a justificar o porquê de inicialmente não ter sido divulgado o percentual de eleitores que consideraram o governo ruim ou péssimo e informado somente os percentuais de "ótimo/bom" o excesso de dados da pesquisa. Esses, só foram disponibilizados tempos depois.

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