quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MEU FALECIDO PAI, EX-DELEGADO DE POLÍCIA EM ARAXÁ ENTRE AS DÉCADAS 50/60 COMENTAVA COISAS DE OBSERVAÇÕES DA PRÓPRIA VIDA. EU, LOCUTOR E REPÓRTER DA RÁDIO IMBIÁRA, QUE EM MOMENTOS DE MINHA FOLGA O AJUDAVA NA DATILOGRAFIA DOS DEPOIMENTOS, LEVEI AO COMENTO, ASSUNTO DE UM DESTES EM QUE ESTAVA INTRÍNSECA A FIGURA DE UM ADVOGADO. TERMINANDO MINHAS OBSERVAÇÕES, VIROU-SE NAQUELA VELHA MESA DE DELEGACIA EM MINHA DIREÇÃO E CITOU... FILHO, “ ADVOGADO ESTUDA PARA PASSAR OS OUTROS PRA TRÁS ”. ESTA FRASE NUNCA ME FOI ESQUECIDA E VOLTA E MEIA ENTRE ADVOGADOS AMIGOS SEMPRE A COMENTAVA. SE VIVO FOSSE, O DELEGADO CHICO DE ASSIS FICARIA HORRORIZADO NOS DIAS ATUAIS VENDO, LENDO E OUVINDO QUE MINISTROS, JUÍZES, PROCURADORES, PROMOTORES E DEMAIS SERVIDORES DA JUSTIÇA BRASILEIRA, SÃO NABABESCASMENTE ASSALARIADOS PELOS COFRES PÚBLICOS E AINDA USUFRUEM DE REGALIAS QUE NEM DEUS CONHECE. A MATÉRIA ABAIXO CAIU COMO UMA BORDOADA EM CIMA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ESTA INSTITUIÇÃO, FEDERAL OU ESTADUAL, ESTÁ DEVENDO E MUITO, O QUE HÁ MUITO NÃO TEM FEITO NA DEFESA DO NOSSO POVO BRASILEIRO. OS CONCLUIOS ESTÃO SENDO EXPOSTOS DE TEMPOS EM TEMPOS. RAZÃO INCLUSIVE DE OBSERVAÇÕES DECLARADAS DO CHEFE MAIOR DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, MINISTRO JOAQUIM BARBOSA. O BRASIL, SE CORRIGIDO, NO FUTURO ESTAREMOS DEVENDO HOMENAGENS A ESTE BRASILEIRO. LEIAM O MAU EXEMPLO QUE NUNCA PODERIA SER DADO: O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deu início a um procedimento preliminar para investigar a conduta de Rodrigo de Grandis. O caso não será conduzido pelo procurador, que está licenciado do cargo desde o mês passado até dezembro para concluir seu mestrado.


Publicado em 05/12/2013
Caso Alstom:
MPF e PF já voltam
a investigar a conta “Neves”
Após três anos do “arquivamento em pasta errada”,
pelo procurador De Grandis, requisições da
promotoria da Suíça voltam a tramitar no Brasil

Reportagem publicada pela revista “IstoÉ” mostra que o procurador do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo De Grandis, não deixou de responder somente um ofício do MP suíço, como vem sendo divulgado, mas sim oito. Os pedidos de cooperação sobre o caso do propinoduto tucano vêm sendo feitos desde 2010.

De acordo com a mesma reportagem, Rodrigo De Grandis recebeu o primeiro documento relativo à investigação suíça em abril de 2010, o ofício 3365 encaminhado pelo Ministério da Justiça. De lá para cá, houve ainda outros sete ofícios, todos não respondidos pelo procurador, que teria sido contatado também por e-mail, além de ter tido conversas telefônicas sobre o caso com autoridades em Brasília.

Em função da falta de cooperação do MPF, chegou a se anunciar que os promotores suíços haviam decidido arquivar a investigação contra acusados de participarem do esquema de distribuição de propinas a políticos e funcionários públicos. 

O ofício mencionado pelo procurador pedia, entre outras diligências, que interrogasse quatro suspeitos do caso, analisasse sua movimentação financeira no País e fizesse buscas na casa de João Roberto Zaniboni, que foi diretor da estatal CPTM entre 1999 e 2003, nos governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin, Zaniboni é acusado de ter recebido US$ 836 mil em função do esquema. 

A procuradoria suíça também solicitou que fossem interrogados os consultores Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos, suspeitos de atuar como intermediários de pagamento de propina pela Alstom. Os procuradores da Suíça apontam que Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira foram os responsáveis pelos repasses.

A respeito da falta de cooperação do MPF brasileiro, De Grandis, que é o responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, justificou que teria deixado de responder somente a um pedido feito em 2011, arquivado em uma “pasta errada”. 

Contudo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que o acordo de cooperação com o MP suíço para investigar o caso foi renovado e os pedidos de investigação feitos pelo órgão já estão sendo atendidos. 

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deu início a um procedimento preliminar para investigar a conduta de Rodrigo de Grandis. O caso não será conduzido pelo procurador, que está licenciado do cargo desde o mês passado até dezembro para concluir seu mestrado.

Após perceber a falha administrativa, a Procuradoria no Brasil disse que já avisou o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) sobre o problema, e que as autoridades suíças serão indagadas se ainda querem adotar medidas quanto aos suspeitos. 

Deve chegar, ainda esta semana, ao Brasil uma cópia do processo da Cegelec - empresa comprada pela Alstom onde consta um comunicado datado de outubro de 1997, relatando que; “Neves”, recebera 8,5% da propina distribuída.

Notícias relacionadas:






·  Ministério da Justiça cobrou de procurador apoio a investigação suíça a Justiça cobrou de procurador apoio a investigação suíça