Repórter publica
investigação
sobre a evolução
patrimonial
de parlamentares
Livro conta como parlamentares aumentam seu patrimônio
Para escrever "Os
Ben$ que os Políticos Fazem", o repórter Chico de Góis se fundamentou em
declarações de bens de vereadores de capitais, deputados estaduais e federais e
81 senadores. De início, aproximadamente 10 mil documentos.
Selecionar parlamentares e investigar o enriquecimento deles parece fácil, levando em consideração a quantidade de denúncias que pululam diariamente.
Para escrever "Os
Ben$ que os Políticos Fazem", o repórter Chico de Góis se fundamentou em
declarações de bens de vereadores de capitais, deputados estaduais e federais e
81 senadores. De início, aproximadamente 10 mil documentos.
A
pesquisa profunda se limitou a políticos que exerceram mais de um mandato ou
concorreram em outras eleições cujo patrimônio cresceu mais de R$ 1 milhão no
período.
"Mesmo assim, a base continuou grande", conta. "O
leitor poderá estranhar o fato de que, no livro, não apareçam personagens de
fama nacional".
Gois, então, chegou a dez nomes: Domingos Brazão, Aurélio Miguel,
Aelton Freitas, Marcelo Nilo, Arthur Lira, Genecias Noronha, Rigo Teles,
Wellington Fagundes, Mecias de Jesus e Natan Donadon.
"No Brasil do Século 21, os interesses políticos continuam
os mesmos – vencer as eleições a qualquer custo e refestelar no poder",
escreve. "Para isso, formam-se alianças heterogêneas, velhos inimigos
esquecem o passado e dão-se os braços com o objetivo de, uma vez eleitos,
dividir o butim".
"Os Ben$ que os Políticos Fazem" traz o resultado dessa investigação.
"Os personagens descritos nesses capítulos são exemplos de políticos que
aumentaram, indubitavelmente, seu patrimônio no período em que exerceram
mandatos", diz.
"Raramente alguém sai da política com
menos do que entrou".
Chico de Gois, repórter do jornal "O Globo",
testemunhou diversas campanhas eleitorais, cobriu CPIs e acompanhou o cotidiano
da presidência da República por cinco anos.