sexta-feira, 22 de agosto de 2014

NO TÍTULO QUE CONCEBI PARA ESTA PRIMEIRA MATÉRIA DO PORTAL DE NOTÍCIAS BRASIL247, FORMATEI-O NA GEOMETRIA PIRAMIDAL PARA DAR MAIS SENTIDO AO TEXTO EM QUE IDENTIFICA A BANQUEIRA DA FAMÍLIA MAIS RICA DO BRASIL, SEGUNDO A REVISTA FORBES. FINANCIANDO A CAMPANHA DE MARINA SILVA Á PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, DENOTA-SE QUE EXISTAM IMENSOS INTERESSES POR TRÁS DESTA AÇÃO PROTETORA. NO VÉRTICE DO POLÍGONO VEM, CONVENIENTEMENTE, O NOME DA COMANDANTE DO “ PROGRAMA DE GOVERNO DE MARINA SILVA”. NADA MAIS NADA MENOS DO QUE “COMANDAR” OS TRATOS E DISTRATOS, PRECIPUAMENTE, NAS ÁREAS DO SEGUIMENTO FINANCEIRO DO BRASIL. HAJA VISTA UMA DAS PRIMEIRAS CITAÇÕES DE MARINA: BANCO CENTRAL INDEPENDENTE... INDEPENDENTE???... OU SOB OS OLHARES E CUIDADOS DOS BANQUEIROS DO ITAÚ???... NA SEGUNDA MATÉRIA, LUIS NASSIF ELEVA AO “CAOS”, O QUE PODERÁ ACONTECER NO BRASIL SE MARINA SILVA CHEGAR À SER ELEITA... O QUE DUVIDO MUITO E ESPERO PELO BOM SENSO DOS ELEITORES:


22 DE AGOSTO DE 2014

NECA,
DO ITAÚ,
JÁ DÁ AS CARTAS
NO GOVERNO MARINA
Coordenadora do programa de governo de Marina Silva, Maria Alice Setubal, herdeira do Itaú, assegura que a candidata socialista dará autonomia ao Banco Central e irá perseguir uma meta de inflação de 4,5% no primeiro ano, que cairá para 3% nos anos seguintes, o que demandaria taxas de juros maiores; ela também minimizou a falta de experiência de Marina, que, segundo ela, contará com "operadores de mercado" em sua equipe; por fim, atacou a presidente Dilma; “Toda essa fala da Dilma gestora se desfez ao longo de quatro anos", afirmou

247  Madrinha de Marina Silva, Maria Alice Setubal, a Neca, coordenadora do programa de governo do PSB, minimiza a falta de experiência da candidata e sinaliza aproximação com o mercado.

Em entrevista à Folha, ela afirma que a presidenciável manterá os compromissos feitos anteriormente por Eduardo Campos a respeito de conceder autonomia formal, por lei, ao Banco Central. Diz que, ao longo da campanha, mais economistas "estarão se aproximando".

“Hoje, temos uma presidente cujo perfil é de gestão, pragmático, racional. Talvez o oposto da Marina. E o resultado que nós temos é bastante insatisfatório.

Toda essa fala da Dilma gestora se desfez ao longo de quatro anos. O mercado visualizando as pessoas que estão ao lado dela vai ter muito mais segurança. Ela já tem vários economistas. Terá outras, mais operadoras", afirma.

Neca disse que a meta de inflação num eventual governo Marina permanecerá em 4,5%, com foco em chegar a 3% a partir de 2019.

Quanto à gestão de Dilma Rousseff, avalia que a petista "tem uma incapacidade de ouvir. Desagrega"

( leia mais ).


NASSIF PREVÊ CAOS

EM EVENTUAL

GOVERNO MARINA

Colunista Luis Nassif diz que Marina Silva é uma incógnita por não ter grupo político e por sua forte personalidade, “que nunca foi de admitir ser conduzida por ninguém”; 
ele afirma ainda que Dilma Rousseff e Aécio Neves são escolhas opostas, 
porém racionais.

247 – O colunista Luis Nassif faz um alerta sobre um eventual governo de Marina Silva. Ele prevê caos por ela não ter grupo político e por sua forte personalidade, “que nunca foi de admitir ser conduzida por ninguém”. Em contrapartida, afirma que Dilma Rousseff e
Aécio Neves são escolhas opostas, porém racionais. Leia o artigo publicado no Jornal GGN:

A aposta em Marina Silva é de alto risco por várias razões.
Dilma Rousseff e Aécio Neves representam forças claras e explícitas e são personalidades racionais.
Dilma defende um neo-desenvolvimentismo com uma atuação proativa do Estado e Aécio a volta ao neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso.
Em 2011, o pânico em relação à inflação tirou Dilma do prumo. Mas ela tem ideias claras sobre o país e sobre o que quer: política industrial, investimentos em infraestrutura, aprofundamento do social.
Podem ser apontados inúmeros vícios de gestão, mas também tem feitos consagradores, como a própria política do pré-sal, a construção da indústria naval, o Pronatec, Brasil Sem Miséria e um conjunto de obras – especialmente na área de energia.
Mesmo sua teimosia mais arraigada não chega perto do risco da desestabilização – apesar do terrorismo praticado por parte do mercado.
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Com Aécio, a economia será submetida novamente a uma política de arrocho fiscal. Haverá refluxo na atuação do BNDES, fim das políticas de incentivo fiscal, redução da ênfase nas políticas sociais, interrupção no processo de reaparelhamento técnico do Estado. Se venderá novamente o peixe da “lição de casa” e do pote de ouro no fim do arco-íris.
Assim como FHC, Aécio estará ausente do dia a dia. Mas certamente se cercará de um Ministério de primeira grandeza e há uma lógica econômica por trás de suas propostas.
Até onde pretenderá chegar com o desmonte do Estado social, é uma incógnita. Mas age com racionalidade.
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Já Marina é uma incógnita completa.
Primeiro, pelos grupos que a cercam e que querem um pedaço desse latifúndio. E ela não tem um grupo para chamar de seu, a não ser para o tema restrito do meio ambiente.
Haverá uma disputa dura para saber quem a levará pela mão: economistas de mercado, os grandes empresários paulistas, ambientalistas radicais, os egressos do PSB e – se Marina se consolidar – os trânsfugas do PSDB paulista.
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O segundo dado é o mais confuso: a personalidade de Marina que nunca foi de admitir ser conduzida por ninguém.
Os que conviveram com Marina no governo reforçam algumas características:
1. Dificuldade em entender economias industriais.
2. Baixo pique operacional. Praticamente não conseguiu colocar de pé nenhuma de suas propostas à frente do Ministério do Meio Ambiente.
3. Jogo de cintura nenhum.
Tudo isso seria contornável, não fosse um aspecto de sua personalidade: teimosia e voluntarismo exacerbados. No governo Lula era quase impossível a outros Ministros definir pactos com Marina. Nas vezes em que era derrotada, costumava se auto-vitimizar.
Os empresários paulistas que apoiaram sua candidatura estavam atrás do símbolo político, o Lula de saias, o Avatar dos novos tempos. Vice de Eduardo Campos seria o melhor dos mundos, pois o presidente asseguraria a racionalidade do governo.
Colocaram como seus porta-vozes economistas, importaram o brasilianista André Lara Rezende, que encontrou a melhor síntese para casar o livre mercadismo com as propostas ambientalistas de Marina: o país não pode crescer para não comprometer o equilíbrio do meio ambiente mundial. Quem chegou, chegou, quem não chegou não chega mais.
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Experiências recentes do país indicam que o componente pessoal, a psicologia individual é um ponto relevante na análise de figuras públicas.
Resta saber se o país está disposto a pagar para ver.
Para os mercadistas: aguardem um mês de campanha antes de iniciar a cristinianização de Aécio, para poder entender melhor a personalidade de Marina.
É preferível um Aécio na mão que duas Marinas voando.