terça-feira, 18 de novembro de 2014

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REVELA QUE HÁ MAIS DE QUINZE (15) ANOS OPERA O CARTEL DAS EMPREITEIRAS DENTRO DA PETROBRAS. DESDE OS TEMPOS DE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, O FHC. – O JORNALISTA RICARDO BOECHAT DA REDE BANDEIRANTES FAZ IMPORTANTE RELATO EM VÍDEO ABAIXO, DO OPORTUNISTA EX-FHC, DIANTE DE SUAS DECLARAÇÕES DISSIMULADAS SOBRE A OPERAÇÃO LAVA JATO... HÁ CONFERIR:


FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
 em ARAXÁ / MG.
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18 DE NOVEMBRO DE 2014
MP: CARTEL DE
EMPREITEIRAS OPERA
DESDE A PETROBRAX
Ao pedir o bloqueio dos recursos das empreiteiras atingidas pela Operação Lava Jato, os procuradores do Ministério Público afirmaram que o cartel das construtoras frauda licitações na Petrobras há pelo menos 15 anos, ou seja, desde o tempo em que ela era comandada por Henri Philippe Reichstul, indicado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para o cargo; Reichstul se notabilizou por tentar mudar o nome da estatal para Petrobrax e por trocar ativos com a espanhola Repsol, numa transação que vem sendo questionada na Justiça por prejuízos bilionários; notícia foi escondida na mídia tradicional, para você não ler; aqui em 247 você leu

247 - Se você não leu esta informação antes, não se sinta culpado. Ela foi mesmo escondida pela imprensa brasileira de forma deliberada.

No Estado de S. Paulo, que foi o primeiro veículo de comunicação a defender o impeachment da presidente Dilma a pregar o golpe (leia aqui), ela está publicada, nesta terça-feira, numa tripa de pé de página.
Mas é extremamente relevante. De acordo com os promotores envolvidos na Operação Lava Jato, o esquema criminoso liderado pelas maiores empreiteiras do País operava há pelo menos 15 anos.

Ou seja: no mínimo, desde 1999, quando o Brasil era presidido por Fernando Henrique Cardoso e a Petrobras comandada por Henri Philippe Reichstul.

“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobrás, pelo que a medida proposta (sequestro patrimonial das empresas) ora intentada não se mostra excessiva”, sustentou o Ministério Público Federal, ao requerer o bloqueio dos ativos das construtoras – pedido este que foi negado pelo juiz Sergio Moro.

O magistrado permitiu apenas sequestro de bens dos executivos.

Quinze anos atrás, Reichstul se notabilizou pela tentativa de mudar o nome da Petrobras para Petrobrax. Seria uma forma de começar a prepará-la para uma eventual privatização. Diante da resistência, a mudança na marca foi arquivada.

Outra polêmica da era Reichstul foi a troca de ativos com a espanhola Repsol no apagar das luzes do governo FHC – em análise pela Justiça, o caso já chegou aos tribunais superiores com estimativas de prejuízos bilionários para a Petrobras.
Leia, aqui, o relatório do Ministério Público em que se afirma que o cartel das empreiteiras já atuava desde os tempos da Petrobrax.

Aqui, notícia de 247, publicada em março, sobre o assunto.

BOECHAT

CRITICA MEMÓRIA FALHA

E OPORTUNISMO DE FHC

“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público para dizer 
que sentia vergonha do que estava acontecendo na Petrobras".

Eu queria fazer a seguinte observação:

"Acho que ele está sendo oportunista quando começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo.
O presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou também durante o seu governo", disse ele; 
vídeo logo abaixo... 

Do jornal Meio Norte - O jornalista Ricardo Boechat comentou nesta segunda-feira, dia 17, no seu programa na Band News FM a Operação Lava Jato realizada pela Polícia Federal.
O jornalista afirma que sempre houve gente roubando na Petrobras, independentemente da gestão – foi assim em todos os últimos governos que passaram pelo Palácio do Planalto.
O comentário de Boechat ganhou repercussão imediata no meio político em todo País. As afirmações passaram a ser pauta de conversas ao longo do dia no meio político especialmente em São Paulo e Brasília.
“O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público para dizer que sentia vergonha do que estava acontecendo na Petrobras. Eu queria fazer a seguinte observação:
Acho que ele [Fernando Henrique Cardoso] está sendo oportunista quando começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. A partir de um certo tempo para trás ou para frente você começa a sentir vergonha, porque o presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou também durante o seu governo.
 'Ah, mas não pegaram ninguém!”
Ora presidente! Dá um desconto porque só falta o senhor achar que na gestão do Sarney não teve gente roubando na Petrobras.
Na gestão do Fernando Collor não teve gente roubando na Petrobras. Na gestão do Itamar Franco não teve gente roubando na Petrobras.
A Petrobras sempre teve em maior ou menor escala denúncias que apontavam desvios. Eu ganhei um Prêmio Esso em 89 denunciando roubalheira na Petrobras. […]
A Petrobras sempre foi vítima de quadrilhas que operavam lá dentro formada por gente dos seus quadros ou que foram indicados por políticos e por empresários, fornecedores, empreiteiras.
Então essa vergonha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é sim uma tentativa de manipulação política partidária da questão policial”, disse Boechat.
Quanto às manifestações que ocorreram durante o final de semana, Boechat acha válido que o cidadão se manifeste contra ou a favor dos governos e criticou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar no País.
"Eu acho mais o que saudável que as pessoas se manifestem politicamente. Contra e a favor do Governo. Eu acho muito bom que se manifestem contra principalmente porque governos sob pressão tendem a ser mais claros, objetivos, focados no interesse coletivo, mas acho que pegar essas manifestações para vender a idéia de que está se trabalhando um impeachment, ou se pedindo um impeachment da presidente Dilma é tão ridículo quanto estar nessas manifestações para pedir a volta a ditadura militar.
Quem está pedindo o impeachment, mesmo que não peça a volta da ditadura militar está trabalhando com o mesmo DNA golpista, o mesmo tipo de idiotice, de imbecilidade, porque a Dilma, queiram ou não, foi eleita legitimamente não pelos nordestinos como parte deles prefere de forma neurótica e preconceituosa propagar, mas pelos mineiros que Aécio Neves governou, cariocas e fluminenses que jamais foram dados a votar em governantes da situação.
Então ela foi eleita pela maioria dos votos do Brasil. Pronto, acabou, vira essa página e vamos em frente”, comentou Boechat.
Assista o comentário de Boechat: