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DE JANEIRO DE 2015 ÀS 12:55
PIMENTEL LANÇA
FORÇA-TAREFA
PARA ENFRENTAR CRISE DA
ÁGUA
Governador anunciou uma
série de ações do Estado para tentar contornar a crise de abastecimento de água
em Minas Gerais, que afeta principalmente a Região Metropolitana de Belo
Horizonte; ações envolvem campanha para redução do consumo, reativação de projetos
que estavam paralisados, como construção de pequenas barragens em bacias
hidrográficas no interior do Estado; "Todos os sinais apontam para a
necessidade de uma ação muito efetiva do Governo Estadual, com o apoio da
população e com o apoio da imprensa, para divulgar as medidas para que possamos
reduzir o consumo e conseguirmos atravessar o ano sem desabastecimento",
disse Fernando Pimentel
Minas 247 - O governador Fernando
Pimentel anunciou, nesta sexta-feira (23/01), uma série de ações do Governo do
Estado para tentar contornar a crise de abastecimento de água em Minas Gerais,
que afeta principalmente a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
Entre elas, está a
criação de uma força-tarefa entre secretários estaduais e presidentes de
empresas e autarquias para a elaboração e execução de projetos destinados a
minimizar o problema. Na próxima semana, Pimentel também irá se reunir com a
presidente Dilma Rousseff em busca de apoio nas ações desenvolvidas pelo
Estado.
Além das ações emergenciais anunciadas pela Companhia de
Saneamento de Minas Gerais (Copasa), como a campanha para redução de 30% no
consumo de água pela população da região metropolitana da capital e as
intervenções visando a diminuição do desperdício da água disponibilizada pela
companhia, o governador também destacou as ações de curto, médio e longo prazo
que serão desenvolvidas.
“Todos os sinais apontam para a necessidade de uma ação muito
efetiva do Governo Estadual, com o apoio da população e com o apoio da
imprensa, para divulgar as medidas para que possamos reduzir o consumo e
conseguirmos atravessar o ano sem desabastecimento”, afirmou Pimentel durante
coletiva de imprensa no Palácio Tiradentes.
A força-tarefa irá centralizar e coordenar todos os esforços do
Governo do Estado nessa direção.
“Nós já identificamos
uma série de projetos e programas que estavam dispersos na administração
estadual e até federal, como projetos de construção de pequenas barragens em
bacias hidrográficas no interior do Estado, no Norte de Minas, e que não faziam
parte de um esforço, de um planejamento integrado”, disse o governador.
Medidas
Ações publicitárias sobre a importância do consumo responsável
também serão veiculadas a partir da próxima semana. Ainda segundo Pimentel, o
Estado está se esforçando para conseguir autorização do Instituto Mineiro de
Gestão das Águas (Igam) para iniciar uma política de sobretaxa na conta de água
para iniciar a redução de consumo com mais rapidez.
Já a médio prazo estão previstas a realização de obras para
alterar o ponto de captação de água do rio Paraopeba no sentido de reforçar o
reservatório do rio Manso – principais responsáveis pelo abastecimento da
capital e região metropolitana.
O secretário de Estado
de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares, informou que está sendo
analisada a viabilidade jurídica para utilização da parceria público-privada no
rio Manso para ampliar em quatro metros cúbicos por segundo a captação de água
no rio Paraopeba, com a implantação de uma adutora com quatro quilômetros de
extensão.
“Vamos fazer todo o esforço esse ano porque pode acontecer de
outubro não chover. Então, nosso esforço, quatro metros cúbicos, resolve muita
coisa em Belo Horizonte a curto prazo.
A médio prazo, estamos
olhando para o rio Taquaraçu, que é mais importante que o rio Jaboticatubas.
Estamos olhando a possibilidade de fazer uma barragem no rio das Velhas e
também tem outra captação no rio Paraopeba de mais um metro cúbico para Serra
Azul”, explicou o secretário.
A longo prazo, o governo estadual planeja reforçar a captação de
água no rio das Velhas com a construção de reservatórios e estudos para
captação na bacia do rio Jaboticatubas.
Ainda durante a
coletiva, Pimentel lamentou o atraso nas ações desenvolvidas pelo governo
anterior para prevenir a falta de água no Estado.
“A inclinação da curva do nível dos reservatórios do sistema
Paraopeba, que abastece a região metropolitana, indicava a necessidade de algum
tipo de medida de contenção de consumo.
Nada foi feito e, hoje,
nós temos que enfrentar essa situação com mais empenho.
Essa é uma questão grave
que afeta o Estado de Minas Gerais como um todo e nós vamos precisar muito da
colaboração da população”, afirmou.
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