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MINAS
29 DE AGOSTO DE 2015
'XERIFE'
DE MINAS
APONTA ROMBO
TUCANO
DE R$ 1,1 BI
Controlador-geral do
Estado de Minas, Mário Spinelli.
Nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, as empresas prestavam serviços para o Estado e na hora de pagar, o governo cancelava os empenhos; "Isso vai para o ano seguinte, sem orçamento, sem nada. É um verdadeiro absurdo. Essa prática o Estado vem fazendo há mais de 10 anos. Só no ano passado, cancelou R$ 1,138 bilhão de empenhos liquidados", revelou; Spinelli nega ter sido convidado por Pimentel para integrar o governo para investigar especificamente os governos de Aécio e Anastasia; “Jamais aceitaria uma missão como essa”, disse
Nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, as empresas prestavam serviços para o Estado e na hora de pagar, o governo cancelava os empenhos; "Isso vai para o ano seguinte, sem orçamento, sem nada. É um verdadeiro absurdo. Essa prática o Estado vem fazendo há mais de 10 anos. Só no ano passado, cancelou R$ 1,138 bilhão de empenhos liquidados", revelou; Spinelli nega ter sido convidado por Pimentel para integrar o governo para investigar especificamente os governos de Aécio e Anastasia; “Jamais aceitaria uma missão como essa”, disse
Minas 247 - O
controlador-geral do Estado de Minas, Mário Spinelli, afirmou que os governos
de Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, deixaram de pagar R$ 1,1
bilhão a empresas contratadas pelo governo, entre os anos de 2003 e 2014.
"A
empresa vinha, prestava o serviço para o Estado. O Estado, na hora de pagar,
cancelava o empenho.
Isso
vai para o ano seguinte, sem orçamento, sem nada.
É um
verdadeiro absurdo.
Essa
prática o Estado vem fazendo há mais de 10 anos.
Só no
ano passado, cancelou R$ 1,138 bilhão de empenhos liquidados.
É uma
prática que prejudica muito o equilíbrio orçamentário, porque você joga a conta
para este ano. Esse ano, o Estado tem que pagar R$ 1,138 bilhão sem previsão de
orçamento", disse Spinelli em entrevista ao Estado de S. Paulo neste
sábado, 29.
Spinelli
foi chamado para ser controlador-geral pelo governador Fernando Pimentel (PT).
Chegou ao governo com a fama de ser “xerife”, principalmente por ter sido
protagonista na ação que desbaratou a chamada Máfia dos Fiscais do ISS na época
em que ocupava a função de controlador-geral da Prefeitura de São Paulo, na
gestão de Fernando Haddad (PT).
Ele
nega ter sido convidado por Pimentel para integrar o governo para investigar
especificamente os governos de Aécio e Anastasia.
“Eu
jamais aceitaria uma missão como essa. A minha missão é atemporal. A gente vai
fiscalizar e punir, penalizar independentemente de governo”, disse.
Márcio
Spinelli disse também que foi feita uma força-tarefa para julgar e demitir
servidores públicos envolvidos em irregularidades.
"Demitimos
126 funcionários do Estado nos últimos dois meses, que é um número muito
grande. Nós identificamos que deveria haver esse esforço na área correcional,
porque isso é uma medida preventiva também.
Criamos
uma força tarefa para analisar e julgar esses processos num tempo recorde. E
tirar essas pessoas do serviço público", afirmou.