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30 DE AGOSTO DE 2015
TSE:
POR QUE AÉCIO
OMITIU DOAÇÃO
DA ODEBRECHT?
Relatora das contas da campanha de Aécio Neves
(PSDB-MG) à Presidência da República no TSE, ministra Maria Thereza de Assis
Moura pediu explicações sobre 15 supostas irregularidades detectadas nos
documentos entregues à corte; entre as mais graves, estão o fato de Aecio ter
repassado ao PSDB uma doação de R$ 2 milhões feita pela empreiteira de Marcelo
Odebrecht, mas não ter registrado a transação na prestação de contas; além da
Odebrecht, o TSE quer saber também por que Aecio recebeu R$ 1,75 milhão da construtora
Construbase, mas só declarou R$ 500 mil; ao todo, doações recebidas antes das
prestações de contas parciais e que só foram registradas nas prestações finais
somam mais de R$ 6 milhões
247 - A relatora da prestação de contas da
campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Maria Thereza de Assis Moura,
solicitou do tucano explicações sobre 15 supostas irregularidades detectadas
nos documentos entregues à corte.
Entre
elas está o fato de Aecio ter repassado para o PSDB uma doação de R$ 2 milhões
da Odebrecht, mas não ter registrado a transferência na prestação de contas.
"O
comitê financeiro nacional para presidente da República do PSDB registrou em
sua prestação de contas o recebimento de doação de R$ 2 milhões, efetuada pelo
candidato, no entanto, não há o registro da transferência na prestação de
contas", afirma o relatório técnico da Justiça Eleitoral. A Odebrecht é
uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato e seu presidente,
Marcelo Odebrecht, está preso desde 17 julho.
Segundo
dados divulgados pelo Estado de S. Paulo, além da Odebrecht, o TSE aponta
também uma diferença entre o valor declarado pela campanha e o montante
efetivamente doado pela construtora Construbase. O candidato tucano recebeu R$
1,75 milhão, mas declarou R$ 500 mil.
A
ministra Maria Thereza de Assis Moura quer saber também por que a campanha
tucana declarou R$ 3,9 milhões em doações estimáveis apenas na prestação de
contas retificadora.
Das
15 irregularidades detectadas pelo tribunal, pelo menos três foram consideradas
infrações graves.
Elas dizem respeito a doações recebidas antes das prestações
de contas parciais e que só foram registradas nas prestações finais, somando
mais de R$ 6 milhões.
O PSDB
informou por meio de nota que já esclareceu ao TSE todas as dúvidas e ratificou
os erros apontados pelo tribunal. Segundo o partido, todos as doações foram
registradas com os devidos recibos eleitorais, inclusive as da Odebrecht e
Construbase, e as falhas detectadas são erros meramente contábeis.
???