sábado, 28 de novembro de 2015

SOB O JUGO DE AÉCIO NEVES E ANTÔNIO ANASTASIA, O INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS QUASE CHEGA À BANCARROTA, EM UMA QUEBRA FRAUDULENTA - ESSES DESPÓTICOS E DISSIMULADOS SENADORES, AINDA SE ACHAM COM DIREITOS DE VIREM COM AS SUAS INÓCUAS RETÓRICAS DA PUBLICIDADE PARTIDÁRIA DIZER QUE ESTÃO AO LADO DOS MINEIROS, E RESIDINDO COMO AÉCIO NEVES, NO RIO DE JANEIRO... SENADOR: AQUI NÃO PRECISAMOS E NÃO GOSTARÍAMOS DE TÊ-LO COMO CANDIDATO POLÍTICO NOVAMENTE. FIQUE COM SUAS PRAIAS POR ONDE MORAS, CURTINDO DOS VÍCIOS DOS QUAIS GOSTAS:::



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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SEXTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2015




Ipsemg 103 anos:
propostas para reorganização
serão enviadas ao Governo
Participantes do Fórum Técnico 103 anos do Ipsemg reivindicam maior autonomia financeira e administrativa do órgão  
Foto: Guilherme Bergamini

Com um déficit previdenciário em 2015 de R$ 12,8 bilhões, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Helvécio Miranda Magalhães Júnior, classificou como dramática a situação da previdência no Estado. Ele foi um dos participantes do Fórum Técnico 103 anos do Ipsemg: Reorganização e Valorização, que teve início na manhã da última quinta-feira (26), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Além debater a atual situação do Ipsemg o Fórum pretende criar um documento de propostas para o Governo de Minas. pic.twitter.com/wYeM1psu3W — Rogério Correia PT (@rogeriocorreia_) November 26, 2015
A reestruturação do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), passando pela sua maior autonomia financeira e administrativa e pela garantia do atendimento de saúde aos seus beneficiários em todo o Estado foram alguns dos pontos abordados durante o primeiro dia dos debates sobre o assunto, que continua na tarde desta quinta e se estende até sexta-feira (27).
Na abertura dos trabalhos, o deputado Rogério Correia (PT), autor do requerimento para a realização do fórum, lembrou que o evento busca homenagear o instituto pelos seus 103 anos, além de discutir a reestruturação e fortalecimento do Ipsemg, que ficou, segundo ele, sucateado nos últimos 12 anos. Ainda de acordo com o parlamentar, além de debater a atual situação do instituto, serão pensadas propostas para o futuro. “A ideia é sair daqui com um documento para o governo”, afirmou.
Abertos os trabalhos no Fórum Técnico 103 anos do Ipsemg: reorganização e valorização pic.twitter.com/xAsH1Yt7wI — Rogério Correia PT (@rogeriocorreia_) November 26, 2015
Rogério Correia, representando o presidente Adalclever Lopes (PMDB), disse que o debate é fundamental para avaliar a situação do Ipsemg, ouvir propostas e buscar alternativas para a sua necessária reformulação. O deputado Professor Neivaldo (PT) também participou dos debates e se disse um defensor do instituto.
O presidente do Ipsemg, Hugo Vocurca Teixeira, salientou que o momento é uma oportunidade de refletir o quanto o instituto avançou e permaneceu sólido, salvando vidas e prestando um serviço de qualidade, apesar das dificuldades. Segundo ele, a homenagem também deve ser feita olhando para o futuro, para que o Ipsemg seja cada vez mais uma instituição que acolha com qualidade seus beneficiários, que, segundo ele, chegam atualmente a 852 mil pessoas.
Presidente do Ipsemg, Hugo Vocurca, faz homenagem aos 103 anos do instituto. pic.twitter.com/f1eUtYRFAJ — Rogério Correia PT (@rogeriocorreia_) November 26, 2015
Ainda durante a fase de abertura, a presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Maria Abadia de Souza, cobrou autonomia administrativa e financeira para o Instituto, como forma de garantir a sua dignidade. Ela lembrou que é fundamental e imprescindível a reestruturação do Ipsemg, a ampliação dos seus serviços e a valorização dos servidores.
Além disso, ela disse que a comemoração dos 103 anos do Ipsemg, momento considerado histórico por ela, não aconteceria sem a valorosa contribuição dos seus servidores.
Na mesma linha, o presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Ipsemg, José Pereira Souza, que recordou a históra do instituto, disse que hoje os seus contribuintes encontram-se à deriva.
Seplag apresenta panorama sobre situação previdenciária do Estado
Embora seja uma realidade vivenciada em todo o País, Minas Gerais é o estado da federação que se encontra em pior situação no que se refere ao desequilíbrio previdenciário, de acordo com o secretário Helvécio Magalhães. Fazendo uma contextualização que permitisse explicar, em partes, o atual cenário previdenciário, ele lembrou da aprovação da Lei Complementar 131, de 2013, que extinguiu o Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg), do qual foram retirados R$ 3,6 bilhões, revertidos no Fundo Financeiro de Previdência (Funfip).
O Séc de Planejamento, Helvécio Magalhães, fala sobre os danos causados ao Ipsemg pela gestão anterior. pic.twitter.com/pLXusMeSPN — Rogério Correia PT (@rogeriocorreia) November 26, 2015
Ainda segundo o secretário, desde abril de 2015 o Estado deixou de ter o Certificado de Regularidade Previdenciária, cuja ausência inviabiliza os repasses voluntários da União e a compensação previdenciária. A ausência do certificado, segundo Magalhães, se deu em virtude do não encaminhamento dos demosntrativos das aplicações e investimentos de recursos (Dair), que deixou de ser feta desde a extinção do Funpemg.
“Temos uma situação dramática, fruto da inconsequência das últimas décadas”, considerou.
Agregado a isso, de acordo com o secretário, a dissociação entre a receita corrente líquida, que é o recurso que o Estado dispõe para fazer os pagamentos, e os gastos com pessoal da ativa e os inativos, há uma fosso que ele considerou como destrutivo. Segundo o secretário, essa situação de instabilidade coloca em risco o pagamento em dia da folha dos servidores.
O secretário ainda considerou como legítima a reivindicação de recomposição do saldo do Funpemg, o que representaria atualmente uma demanda de R$ 4,5 bilhões, já aplicadas as correções. Sobre a previdência complementar, ele disse que é uma forma de dar estabilidade ao sistema e compartilhar riscos.
Foco na atenção básica pode contribuir para reestruturar Ipsemg
Durante a fase de exposição, Hugo Vocurca Teixeira apresentou dados sobre a evolução da rede assistencial própria e credenciada do Ipsemg entre 2012 e 2015. Dentro de um universo de hospitais, clínicas, laboratórios, médicos e dentistas, ele disse que houve uma evolução dessa rede, passando de 4.131, em 2012, para 5.228, em 2015.
O presidente do Ipsemg ainda considerou a necessidade de reorganização do sistema. “Se for apenas aportar recursos, vamos gastar mais e executar a mesma coisa”, disse. Dentro dessa reorganização, ele defendeu o foco na atenção primária, o que, segundo ele, não significa que são preteridos os atendimentos especializados ou o credenciamento de hospitais.
Reforçando a necessidade de focar na atenção básica, o assessor chefe de Políticas de Regulação de Saúde do Ipsemg, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, disse que o atendimento de baixa complexidade responde por 75% das necessidades e demandas de saúde da população. Os atendimentos de média complexidade correspondem a 25% da demanda e os de alta complexidade de 1% a 5%.
Apesar de constituírem o menor percentual de demanda, Machado apontou que os procedimentos de alta complexidade são os mais dispendiosos, e respondem por 30% do custo do sistema, o que justificaria a necessidade de se evitar os casos de alta complexidade, a partir de mais investimento na atenção básica.
Sindicatos reivindicam maior capilaridade do Ipsemg no Estado
A coordenadora do Sindicato do Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Beatriz Cerqueira, apresentou uma pauta geral de reivindicações com relação ao Ipsemg, que passam pela reabertura de postos e agências fechadas durante os anos do governo anterior, disponibilização de consultas e atendimentos hospitalares em todas as regiões, bem como pela redução do tempo de espera para os procedimentos realizados pelo instituto.
Beatriz Cerqueira também cobrou a atualização das publicações de aposentadoria, uma vez que, no início do ano, havia um passivo de 26 mil pessoas da área da educação aguardando publicação da sua aposentadoria. A realização de concurso, como forma de evitar a precarização do trabalho e a consequente privatização, também é outro ponto da pauta de reivindicações apresentado por ela, que ainda cobrou a descentralização da perícia médica, com atendimento em todas as regiões do estado.
Sobre esse ponto, ela fez um apelo para que a atual política de perícia médica não continue adotando a mesma lógica do governo anterior. Além de questionar a forma como as pessoas são tratadas, Beatriz falou sobre as declarações de inaptidão que têm sido dadas no momento da perícia, diante de casos que são simples e passíveis de tratamento.
Por fim, a coordenadora do Sind-UTE reivindicou o restabelecimento do Funpemg. Segundo ela, sem o resgate do Funpemg, o déficit vai continuar aumentado e a previdência complementar não se mostra como uma resposta a isso. Ela lembrou ainda que, em 2013, o sindicato ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade para impedir a extinção do Funpemg, classificado por ela como um fundo previdenciário saudável.
Ainda de acordo com Beatriz, em 2014 o sindicato também apresentou uma ação civil pública para tentar impedir que o governador colocasse o dinheiro do Ipsemg no caixa único do Estado. Segundo ela, a medida provocou, no início de 2015, caos no atendimento, devido à ausência do pagamento.
Sindpol
O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol), Denilson Aparecido Martins, lembrou que, com as transformações ao longo dos anos, o servidor já vem perdendo a garantia da estabilidade, além de sofrer com as distorções de salários entre servidores que ocupam o mesmo cargo. “Mas o que deixa o servidor desalentado e preocupado é no tocante à seguridade, à saúde do servidor”, disse. Segundo ele, é fundamental que o servidor tenha, pelo menos, a garantia da saúde, o que implica no direito de poder fazer uma consulta, em exame ou um tratamento odontológico.
Ele também criticou que a demora e o atraso nos atendimentos faz com que os problemas de saúde do servidor se agravem.
A descentralização do atendimento no Ipsemg foi um ponto defendido pelo diretor de coordenação política do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos/MG), Geraldo Antônio Henrique da Conceição. Segundo ele, uma vez que a maioria dos servidores está no interior, é fundamental que o atendimento médico-hospitalar esteja mais próximo do segurado.
“Onde existe uma infraestrutura médica-hospitalar exigimos que o ipsemg esteja ali”, pontuou.


MINAS

27 DE NOVEMBRO DE 2015

SECRETÁRIO TRAÇA PANORAMA DA PREVIDÊNCIA EM MINAS



Na sua explanação, Magalhães apresentou o grave cenário previdenciário pelo qual passa o Estado de Minas Gerais atualmente, fruto, segundo ele, de um conjunto de mazelas herdadas dos governos anteriores; “Apenas do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg) foram retirados R$ 3,6 bilhões por meio da Lei Complementar 131, de 2013, revertidos no Fundo Financeiro de Previdência (Funfip)”, disse

Agência Minas - secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, participou, na manhã desta quinta-feira (26/11), do “Fórum Técnico 103 Anos do Ipsemg: Reorganização e Valorização”, realizado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e que termina nesta sexta-feira, dia 27.

O evento contou também com as participações de parlamentares, do presidente do órgão, Hugo Vocurca, e da presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Maria Abadia de Souza.

Na sua explanação, Magalhães apresentou o grave cenário previdenciário pelo qual passa o Estado de Minas Gerais atualmente, fruto, segundo ele, de um conjunto de mazelas herdadas dos governos anteriores.

“Apenas do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Funpemg) foram retirados R$ 3,6 bilhões por meio da Lei Complementar 131, de 2013, revertidos no Fundo Financeiro de Previdência (Funfip)”, disse.

O secretário considerou como legítima a reivindicação de recomposição do saldo do Funpemg, o que representaria atualmente uma dívida de R$ 4,5 bilhões, valor já corrigido.

De acordo com o secretário, outro problema decorrente dos erros cometidos nas administrações passadas é o fato de o Estado não possuir mais o Certificado de Regularidade Previdenciária. A falta do documento impede o Estado de receber repasses voluntários da União e a compensação previdenciária.

“Temos uma situação dramática, resultado da inconsequência das últimas décadas”, considerou.

Todos esses desmandos na gestão do 
Ipsemg até 2014 resultaram, segundo Helvécio Magalhães, em um déficit previdenciário da ordem de R$ 12 bilhões.

“É o dobro do que o Estado investe em Saúde pelo limite constitucional e o mesmo valor despendido anualmente em Educação.

Mas, o governo está empenhado na reestruturação do Ipsemg por meio de projetos em conjunto com o Ministério da Previdência Social, de forma que possamos dar tranquilidade aos servidores, aposentados e quem entrar no Estado daqui para frente”, informou o secretário.