FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG
1 blogspot + 1 página com + de 50 grupos no facebook + twitter + de 780 blogs e comunidades no google+, + de 412 conexões no LinkedIn - 449.945 visualizações em 36 meses
18/12/2015
Notícias
A maior greve
Entramos hoje no 24º dia da greve
mais longa na história dos eletricitários. Movimento mostra que a pauta dos
trabalhadores é fundamental para a consolidação de uma nova Cemig, com justiça,
transparência e democracia.
Hoje os
trabalhadores e trabalhadoras da Cemig merecem, antes de tudo, os parabéns por
conduzir a categoria eletricitária à maior greve de sua história.
Completamos 24 dias de um movimento
histórico, que luta pelo reconhecimento de uma pauta justa e democrática,
construída pelos trabalhadores e que conta com o apoio unificado das entidades
sindicais.
Os gerentes e
superintendentes adoram dizer que nossas conquistas são privilégios, que nossos
salários estão acima do mercado e que as condições de trabalho na Cemig são as
melhores do Brasil (O pior é que a diretoria está concordando com isso!).
No entanto escondem a precarização,
a falta de investimentos, os constantes acidentes e adoecimentos.
Também nada dizem do excesso de
altos cargos, que nunca param de ser criados, além dos seus altos salários,
cartões corporativos, diárias internacionais, carros, motoristas, e até almoço
grátis.
Mas nós lutamos!
Em primeiro lugar,
nossa greve defende a vida!
Primarizar as atividades-fim na
Cemig é, antes de tudo, uma luta em defesa da vida de milhares de trabalhadores
que se arriscam todos os dias para fazer chegar energia aos lares de mais de
oito milhões de consumidores.
O governo de Minas precisa entender
isso.
Em segundo lugar,
defendemos dignidade e justiça. Ao reivindicar a linearidade da Participação nos
Lucros e Resultados (PLR), buscamos que a direção da Cemig promova justiça na
gestão da empresa.
E não há como dissociar esse
processo da distribuição linear da PLR. Se todos nós trabalhamos para
consolidar o lucro da empresa, nada mais justo do que dividir igualitariamente
os resultados.
Fugir deste raciocínio é estar
alinhavado com as piores práticas neoliberais de gestão em voga no mercado.
Por último, e não
menos importante, ressaltamos a defesa das conquistas da nossa categoria.
Jamais vamos aceitar que nos tirem, seja pelo pretexto que for, conquistas que
foram fruto de anos de lutas que a “alta direção” da Cemig jamais sonhou em
participar.
Não vamos aceitar ataques ao nosso
seguro de vida em grupo ou ao nosso direito constitucional à greve.
Os eletricitários
de Minas Gerais permanecem em greve, irredutíveis na defesa de sua pauta, e
abertos à negociação que atenda aos interesses da sociedade, da estatal e dos
trabalhadores.
Venha para a greve, pois ela é pela
sua vida,
pelo seu trabalho e, principalmente, pela sua dignidade!