segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

BOB FERNANDES NA TV GAZETA E OS HORRORES NA POLÍTICA BRASILEIRA...



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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Publicado em 8 de jan de 2016

Coquetel explosivo:
delações, propinas, vazamentos,

e chantagens hoje e ontem

O Supremo autorizou quebra dos sigilos de Eduardo Cunha e família. E vazam 
trechos de mensagens trocadas por Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e hoje ministros.

Os ministros são Edinho Silva, da Comunicação, Henrique Alves, do Turismo, e Jaques Wagner, da Casa Civil, citado também pelo delator Cerveró.

Há um ano e meio vazam delações e/ou trechos de investigações.

Provas coletadas confirmaram porções de outros vazamentos. Assim como outras porções serviram apenas às manchetes e ataques a adversários.

São investigadas empreiteiras com atuação país afora. E que, óbvio, atuaram, e atuam junto a governadores e prefeitos. Apure-se o que era, é ou não legal ou ilegal... Que pague quem tiver a pagar.

Temos tratado aqui ao longo de um ano: que o vasto e explosivo material apreendido com empreiteiros não venha a alimentar chantagens nos subterrâneos do Poder.

Milhares de documentos e dados foram apreendidos. Empreiteiros certamente não registravam apenas peripécias na Petrobras, foco legal da Lava Jato.

Então, onde, com quem está essa explosiva e vastíssima documentação? Como se sabe, prevarica o agente público que não solicita investigação ao conhecer um crime.

É incomensurável o Poder, inclusive Político, desse material. Tome-se como exemplo História relatada entre 99 e 2004.
.
Em 38 fitas, 12 horas de conversas escusas gravadas dentro da Polícia Federal. Cuja direção caiu, em março de 99, ao ser publicada a reportagem "Os porões do Brasil".

Ao contrário do que faziam crer à presidência, policiais já não tinham certos grampos do escândalo Sivam.

Fitas tinham sido apagadas por economia, restavam anotações... Fim da chantagem.
Final daqueles anos 90, início dos 2 mil. Tempos em que a PF vivia na penúria, refém da espionagem norte-americana. Como revelado ao longo de 4 anos, 8 reportagens e 72 páginas.

Em documentos, extratos bancários, depoimentos de delegados, agentes, e do ex-chefe do FBI no Brasil, provas de como CIA, DEA, FBI... operavam dentro da Polícia Federal.
Eram os tempos da ideia e versão únicas. 
E de estrondoso silêncio cúmplice.