segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

OS PRIVATISTAS ESTÃO DE VOLTA PELOS CONLUIOS E OPORTUNISMOS DE UM CONGRESSO BRASILEIRO COM UMA DAS PIORES PERFORMANCES PÓS IMPÉRIO... HAJA VISTA PELOS NOMES DE PERSONAGENS RETRÓGRADOS E DE PÉSSIMA REPUTAÇÃO DOS PROPONENTES DESTES INTERESSES ESCUSOS...



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

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19/02/2016


Perigo à vista no
Congresso Nacional
·         Minas Gerais
·         Editorial

O que está em questão para nós brasileiros, diante do avanço do capital para se apropriar de ativos de nossas estatais e obter mais lucro, é a soberania nacional, já que as estatais citadas são de áreas estratégicas para definição das bases de um projeto de nação

O presidente do senado Renan Calheiros colocou a votação do PL-555/2015 na terça (16), pós carnaval. Esse projeto de lei impõe um grande risco à nação, a volta do processo de privatização das estatais brasileiras. Uma ameaça de R$ 4,5 trilhões ao patrimônio do povo brasileiro, isso só contabilizando os ativos das 140 estatais federais, segundo dados do Ministério do Planejamento em dezembro de 2014.
Estão na mira dos interesses do mercado estatais como:
Petrobrás, Eletrobrás, Telebrás, Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB), Banco da Amazônia (Basa), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Correios, entre outros. Todas de grande valor estratégico para o nosso país. O PL abrange além de 140 empresas estatais federais também as estaduais, municipais e do Distrito Federal.

O projeto tem autoria do Senador Tarso Jereissati (PSDB- CE), pleno apoio de Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP) e ganhou celeridade através da instituição de uma comissão especial mista, formada por membros da Câmara e do Senado, dessa forma não necessitando seguir o rito normal das comissões.

O objetivo é que possa ser avaliado em menos de três meses. Incluído na Agenda Brasil proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também conta com apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que possibilita grandes chances de ser aprovado.
O texto do projeto aponta para as seguintes medidas:
a) que as estatais deverão manter em circulação no mercado pelo menos 25% das suas ações ordinárias;
b) altera a função social das estatais, ou seja, não mais dá prioridade ao bem-estar da população brasileira e sim ao lucro;
c) condiciona a direção das estatais brasileiras a um pequeno grupo de executivos com formação, visão e experiência de mercado.

Esses cargos ficam reservados exclusivamente a pessoas com comprovação de dez anos de mercado.

Ou seja, o capital privado será dono de boa parte do patrimônio, buscará somente o lucro e terá o comando total das empresas estatais.
Sem dúvida, veremos no oligopólio midiático brasileiro argumentos como a corrupção na Petrobras para justificar a retomada do processo de privatização e a aprovação do PL-555, entre outras estratégias semelhantes para construir a visão do que é privado como mais competente, eficiente, transparente e ético, que fazem parte da receita de bolo da manipulação ideológica.
O que está em questão para nós brasileiros, diante do avanço do capital para se apropriar de ativos de nossas estatais e obter mais lucro, é a soberania nacional, já que as estatais citadas são de áreas estratégicas para definição das bases de um projeto de nação.
Não podemos contar com o Congresso Nacional e pouco esperarmos dos governos.
Nos resta a retomada das ruas com a mesma energia e criatividade do carnaval e assim impedirmos mais um crime contra o povo brasileiro.