terça-feira, 29 de março de 2016

NO GOLPE, NA CÂMARA FEDERAL, 31 BANDIDOS SENTADOS NOS SEUS PRÓPRIOS RABOS, DAS FALCATRUAS, LOCUPLETAÇÕES E CONVENIÊNCIAS:::



FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG

1 blogspot, + 1 página no facebook, + de 80 grupos no facebook, + twitter,
+ de 900 blogs e comunidades no google+, + de 412 conexões no LinkedIn. 
  488.912 visualizações em 39 meses


29 DE MARÇO DE 2016

FOOT HARDMAN: LAVA JATO SERVIU
À SUBVERSÃO E
À TOMADA DO PODER
 ‘Na Operação Lava Jato, a perícia é instalar uma máquina inquisitória interminável, a serviço dos mesmos poderes que já comemoram a próxima derrubada do governo e a destruição de seu oponente mais difícil. Aqui não se ouve, prende-se. Aqui não se solta, extrai-se delação. Aqui não se ajuíza, panfleta-se. Que o timing concatenado de seu vazamento fabricará a "verdade" do dia’, diz Francisco Foot Hardman, responsável pela cátedra em história da cultura brasileira na Universidade de Bolonha, na Itália

247 – Para Francisco Foot Hardman, a Lava Jato serviu à subversão e à tomada do poder.

Leia abaixo seu artigo sobre o assunto:


Agora tudo ficou claro.

Sergio Moro, o juiz-mor da Lava Jato, queria só fazer jus ao título de grande agitador das massas. Subversivo, para ninguém duvidar: o novo campeão da "agitprop".

Na Operação Lava Jato, a perícia é instalar uma máquina inquisitória interminável, a serviço dos mesmos poderes que já comemoram a próxima derrubada do governo e a destruição de seu oponente mais difícil.

Aqui não se ouve, prende-se.
Aqui não se solta, extrai-se delação.
Aqui não se ajuíza, panfleta-se.

Que o timing concatenado de seu vazamento fabricará a "verdade" do dia.
Eduardo Cunha, presidente da Câmara, inventou as pautas-bombas para livrar a própria cara e permanecer onde está. O juiz-mor faz da agitação processual sua bomba de efeito moral, mesmo que às custas do atropelamento de qualquer legalidade. Contra os agentes do poder estatal que se protegem na sombra, a sombra de um grampo transparente em sua obscuridade.

Quando representantes oficiais da Justiça assumem a ideologia da transparência total, que qualquer aluno de primeiro ano de linguística sabe ser falsa, é certo que haverá tantos outros interesses escusos, tantos outros partidarismos em trama.

Dos mitos redivivos da "Mani Pulite" (mãos polidas, limpas) e de Watergate, mal se disfarça a obsessão em fazer do inquérito um desfile de fases intermináveis em sua nomeação/enumeração, que parecem ser pilar de uma instância autônoma do poder policial-judiciário condenada a se propagar sem meta final, requisito de qualquer investigação de interesse público.

A Lava Jato é o "Processo" de Kafka feito para se eternizar, meta que agentes de uma Justiça e uma polícia autorreferentes cobiçam como sonho autocrático. E que é afinal populista, porque ancorada na publicidade extremada, na sensação dos segredos palacianos expostos, na humilhação do ex-presidente Lula, que deve voltar às origens de onde nunca deveria ter saído, para a sanha dos que não o vencem nas urnas.

E Brasília?
O país deve assistir agora ao inusitado processo dirigido por um Congresso de réus, encabeçado por duas figuras de forte matiz delinquencial – os presidentes da Câmara e do Senado.

Isso não importa?
Para a bazófia oportunista do grão-tucanato, certamente não. Mais vale um poder central na mão, nesse atalho cômodo, no cálculo das poucas dezenas de deputados venais que faltam para o butim, do que ter que correr atrás, daqui a dois anos, de mais de 50 milhões de votos.

Aécio Neves, o inconformado, o neto que faria Tancredo, o legalista, corar, trocou o programa eleitoral que nunca teve pela sala de espera do impeachment.

Já o vice-presidente, Michel Temer, agora incensado pelos sonhos igualmente golpistas de 

José Serra, parece não ter o que temer.

A Fiesp o resguarda;

Cunha, réu unânime no STF (Supremo Tribunal Federal), idem.

Orquestrados, todos.

E a Justiça populista subversiva vai iludindo as massas ignaras com o mito do justiceiro contra o dragão da corrupção: um caçador de marajás de capa preta. Já vimos esse filme antes.
Michel Temer poderá assim vestir a faixa que lhe cabe, não a de chacal, por favor, mas a de pacificador popularíssimo como um bolero bolorento.

Se a política degenera, pré-condição da emergência do fascismo de cada dia, de cada rua, isso já não é com os técnicos da toga ou da pura propaganda. E as "Mani Pulite", nessa lenda urbana do juiz-mor e de sua operação sem fim, vão se mostrando, irremediavelmente, mãos polutas, calcadas naquilo que nenhum conceito de justiça contempla: manipulação.

O resto se chama tragédia brasileira.
Quem responde por ela assim, convertida numa Grécia impensada, sem ruína e sem misericórdia?



28 DE MARÇO DE 2016 

SAFATLE:

CONGRESSO VIROU

SINDICATO DE LADRÕES



O filósofo Vladimir Safatle afirmou, em entrevista à TV Brasil, que o Congresso Nacional se transformou uma espécie de "sindicato de ladrões"; para ele, a atual composição do parlamento nacional não tem a menor condição de julgar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Na comissão do impeachment, são 31 deputados indiciados. Como alguém indiciado pode julgar uma presidente da república? Fora que quem comanda tudo isso é o presidente da Câmara, que o procurador-geral da República classificou como um delinquente", disse

247 - O filósofo Vladimir Safatle afirmou, em entrevista à TV Brasil, que o Congresso Nacional se transformou uma espécie de "sindicato de ladrões".

Para ele, a atual composição do parlamento nacional não tem a menor condição de julgar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"O impeachment tem uma perspectiva golpista, O objeto da ação que motivou o pedido foi as pedaladas, o que é uma piada.
O Orçamento no Brasil sempre foi uma peça de ficção.

Não tem uma pessoa do Executivo que possa continuar no cargo se as pedaladas forem consideradas", afirmou.

Ele diz que o ritmo de andamento do impeachment é "desesperado" e questiona a capacidade daqueles que estão liderando o processo.

"Na comissão do impeachment, são 31 deputados indiciados.

Como alguém indiciado pode julgar uma presidente da república?

Fora que quem comanda tudo isso é o presidente da Câmara, que o procurador-geral da República classificou como um delinquente", afirmou.

29 DE MARÇO DE 2016

CONTI:
DILMA NÃO ROUBOU
E SERÁ JULGADA POR
MUITOS LADRÕES

Para o jornalista Mario Sergio Conti, embora o naufrágio soe inevitável, em suas últimas declarações, a presidente Dilma Rousseff transmitiu a convicção de que é inocente; “Pode ter descumprido o que prometeu. Pode ter maus bofes. Pode ter cavado a própria cova. Mas, num mundo político esmerdeado de alto a baixo, Dilma não tem nódoa. Não roubou, e será julgada por muitos ladrões”, diz
Leia mais:



 28 DE MARÇO DE 2016 

LUIZ MOREIRA:

“É CLARA A TENTATIVA

DE SE DAR FORMA

JURÍDICA A UM GOLPE”


Ex-integrante do Conselho Nacional do Ministério Público, jurista faz duras críticas ao STF - "tem-se mostrado incapaz de entender seu papel como tribunal dos direitos fundamentais, como tribunal contramajoritário" -, ao Ministério Público - "vejo com pesar que o Ministério Público Federal tenha perdido seu caráter de vanguarda e que tenha tão facilmente adotado o corporativismo como mote à sua atuação" -, à condução da Lava Jato e ao processo de impeachment contra a presidente Dilma; "Há em curso um projeto que estabelece supremacia do sistema de justiça criminal sobre a democracia", diz
Leia mais:


28 DE MARÇO DE 2016 

POCHMANN:

DEFENSORES DO GOLPISMO

ESCONDEM PROJETO NEOLIBERAL



"A aprovação do impedimento do governo Dilma imporá a uma parte significativa da população o retorno ao caminho da exclusão, restabelecendo a sociedade da inclusão dos 2/3 no Brasil. Tal como o espírito da sociedade dos brancos vigente no final do século 19, que aceitou abolir a escravidão sem a necessária inclusão dos ex-escravos e suas gerações, segue o objetivo golpista neste início do século 21", alerta o economista Márcio Pochmann; segundo ele, a centralidade da oposição golpista é o gasto público, adotando como argumento a necessidade de diminuir consideravelmente o tamanho do Estado
Leia mais: