TAMBÉM DO BLOGUEIRO:
DE ONTEM PARA HOJE ULTRAPASSAMOS À CIFRA ACIMA DE
MEIO MILHÃO DE VISUALIZAÇÕES.
NÃO FOSSE ESTE PERÍODO RUIM PELO QUAL NOS ENCONTRAMOS, INDIGNADOS PELAS AÇÕES NEFASTAS DOS BANDIDOS NA CÂMARA FEDERAL E NO SENADO, VERDADEIROS LOCUPLETADORES GOLPISTAS, DEVERIA EU, COMEMORAR PELOS 40 MESES, 1.208 DIAS DESTE BLOG, COM APENAS 1.900 POSTAGENS.
NASCEU PELA MINHA INTRANSIGÊNCIA COM A VERDADE INTRÍNSECA E A TRANSPARÊNCIA ABSOLUTA PELAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS QUE DEVERIAM TER, MAS, QUASE SEMPRE ESPÚRIAS NAS CONVENIÊNCIAS DO GANHO FÁCIL E NO ROUBO DO DINHEIRO PÚBLICO, GERADO PELOS CAROS E EXORBITANTES IMPOSTOS
QUE PAGAMOS...
AGRADEÇO À TODOS QUE ME LEEM, ME PRESTIGIAM E COMPARTILHAM.
VAMOS CONTINUAR NO DESEJO DA VERDADEIRA DEMOCRACIA...
DE ONTEM PARA HOJE ULTRAPASSAMOS À CIFRA ACIMA DE
MEIO MILHÃO DE VISUALIZAÇÕES.
NÃO FOSSE ESTE PERÍODO RUIM PELO QUAL NOS ENCONTRAMOS, INDIGNADOS PELAS AÇÕES NEFASTAS DOS BANDIDOS NA CÂMARA FEDERAL E NO SENADO, VERDADEIROS LOCUPLETADORES GOLPISTAS, DEVERIA EU, COMEMORAR PELOS 40 MESES, 1.208 DIAS DESTE BLOG, COM APENAS 1.900 POSTAGENS.
NASCEU PELA MINHA INTRANSIGÊNCIA COM A VERDADE INTRÍNSECA E A TRANSPARÊNCIA ABSOLUTA PELAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS QUE DEVERIAM TER, MAS, QUASE SEMPRE ESPÚRIAS NAS CONVENIÊNCIAS DO GANHO FÁCIL E NO ROUBO DO DINHEIRO PÚBLICO, GERADO PELOS CAROS E EXORBITANTES IMPOSTOS
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FCO.LAMBERTO FONTES
Trabalha em JORNALISMO INTERATIVO
Mora em ARAXÁ/MG
1 blogspot, + 1 página no facebook, + de 90 grupos no facebook, + twitter,
+ de 930 blogs e comunidades no google+, + de 420 conexões no LinkedIn.
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Dos 513 deputados
na Câmara do Brasil,
só 36 foram eleitos
com votos próprios.
Por quê?
Foto: Nilson Bastian/ Câmara dos Deputados
Maioria da Câmara contou com ajuda dos 'puxadores de voto' para
atingir quociente eleitoral. Só ex-humorista Tiririca elegeu cinco
parlamentares que não alcançaram o mínimo necessário
O Brasil
acompanhou minuto a minuto a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff neste domingo
pela televisão e redes sociais. Muitos dos que estavam contra ou a favor da destituição da mandatária se depararam pela primeira vez com o
que é uma sessão na Câmara.
O desfile na
tribuna de figuras que enalteceram suas cidades locais e saudaram mãezinhas,
noras, netos, filhos e esposas deixaram muita gente ressabiada.
A falta de identificação com a postura informal, religiosa, e até desrespeitosa de alguns deputados fez os brasileiros se
perguntarem: mas quem elegeu estas pessoas?
A resposta pode chocar muita gente, mas a verdade é que a grande
maioria não foi eleita com votos diretos de seu eleitor.
Apenas 36 dos deputados
federais brasileiros eleitos em 2014 conseguiram os votos de urnas necessários
para obter uma das 513 cadeiras da Câmara na atual legislatura.
Isso quer dizer que só 7% dos parlamentares superaram o mínimo
necessário de votos – o chamado quociente eleitoral – para garantir um espaço
na Casa legislativa, o mesmo número da eleição de 2010. E os outros 477? Como
chegaram lá?
Diferentemente das eleições para
governador ou presidente, que funciona pelos votos da maioria (eleição
majoritária, ou, vence quem tem mais votos no primeiro turno, e 50% dos votos
mais um se houver segundo turno), deputados e vereadores se elegem pelo sistema
proporcional.
O tal quociente eleitoral define o jogo: a soma das vagas de
deputados dividido pelo número de votos válidos durante uma eleição. É esse
número mágico que define quem passa pelo crivo popular direto de fato.
E aí estão os tais 36. Eduardo Cunha, Chico Alencar, Jair
Bolsonaro, Tiririca e Celso Russomano, por exemplo, integram esse seleto grupo.
Os demais 477 acabam entrando beneficiados pelo
número que ultrapassa esse quociente e que pode ser distribuído para outros
parlamentares do partido dos candidatos mais votados.
Os votos de legenda, por exemplo, entram nessa conta do quociente
eleitoral. É por isso que as legendas apostam nos chamados “puxadores de
votos”: nomes mais famosos que atraem atenção dos eleitores.
O palhaço Tiririca, por exemplo, eleito em 2010 por primeira vez
com o slogan “Vote em Tiririca, pior que está não fica”, é o melhor exemplo.
A inofensiva mensagem garantiu-lhe mais de um milhão de votos em
2014 quando concorreu pelo PR por São Paulo, número muito acima do quociente
necessário proporcionalmente para o tamanho do seu partido e para as vagas
disponíveis para os deputados paulistas na Câmara.
Com ele se elegeram o Capitão Augusto, que teve somente 46.900
votos e Miguel Lombardi (32.000), ambos do PR.
Sessão especial para votação do processo de impeachment da
presidente da República.
(Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)
|
Em 12 das 27
unidades da federação, os eleitos em 2014 tiveram de contar com votos que não
eram seus, mas que foram dados aos seus partidos ou companheiros de coligação
(parceria entre dois ou mais partidos). O Distrito Federal foi um desses
locais.
O cálculo para
eleger um deputado aqui era assim: dividiu-se os 1,45 milhão de votos válidos
por oito, que é o número de parlamentares locais. Chega-se ao quociente de
187.100. Só está eleito quem tiver essa votação. Quem não a tiver, precisa
somar os votos dos companheiros de coligação ou os de legenda.
O modelo eleitoral voltou ao foco por causa da votação do
impeachment da presidenta Dilma, quando se escancarou a falta de preparo de boa
parte dos deputados que lá estavam. As justificativas para apoiar ou não a
destituição da presidenta demonstrou, por exemplo, que vários deles não
analisaram fundamentos jurídicos, ou até mesmo políticos, que interferem em um
processo de impedimento de um mandatário.
Uma multidão
entre os 511 votantes (dois se ausentaram) disse que votava pela família, por
Deus e até em homenagem a um torturador da ditadura militar, a alusão ao pequi
ou contra o ensino da sexualidade para as crianças.
Um levantamento feito pela Secretaria Geral da Mesa da Câmara e
divulgada no site do Legislativo, logo após a eleição de 2014, mostrou que além
de Cunha, Chico Alencar e Tiririca estão também Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE),
o apresentador de TV Celso Russomanno (PRB-SP), os pastores Eurico (PHS-PE) e
Marcos Feliciano (PSC-SP) além do ex-militar Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Do grupo de 36
eleitos diretamente, foram registrados 27 votos pelo impeachment de Rousseff,
sete contra e ainda houve uma ausência (Clarissa Garotinho, do PR-RJ) e um dos
deputados, Felipe Carreras (PSB-PE), não votou por está licenciado do cargo.
Sistema proporcional X majoritário
O debate sobre o modelo de votação é complexo porque a alternativa
'lógica', num primeiro momento, parece ser que a votação por maioria, como a
para governador ou presidente ou senadores, fosse mais justa também para os
deputados.
Mas, cientistas
políticos explicam que esse modelo enfraqueceria os partidos e deixaria de fora
segmentos importantes da sociedade. “Imagine o que aconteceria com um candidato
que defendesse bandeiras LGBT”, pergunta o cientista político Vivaldo de Sousa.
Há, também, um lado do próprio eleitor brasileiro que não se
interessa tanto em quem está no Legislativo, ficando mais preocupado em quem
será seu presidente ou Governador.
Onda conservadora
Nota-se que a onda conservadora domina boa parte dos votos dos
candidatos mais votados diretamente. Seis dos 36 deputados diretamente são
representantes da bancada evangélica.E esse conservadorismo, interferiu no
apoio ou não ao Governo. Desde 2012, a gestão petista já vinha perdendo apoio
no Congresso.
Naquele ano
começaram a ganhar força os parlamentares dos grupos de ruralistas,
de representantes da Segurança Pública e de evangélicos, a chamada bancada BBB (boi, bala e bíblia). Na ocasião, o primeiro
“B” e o último da sigla se uniram para interferir na votação do Código
Florestal.
A eleição de
2014 só serviu para encorpar ainda mais essa frente parlamentar e transformar o
atual Congresso Nacional em um dos mais conservadores do país.
Na radiografia do Congresso elaborada pelo Departamento
Intersindical de Análise Parlamentar (DIAP) há uma possível explicação para
essa onda conservadora e antipetista. “Houve, em quase todos os Estados, alianças entre partidos de
esquerda e de direita, cujos votos tanto poderiam eleger pessoas identificadas
com as pautas sociais e com os direitos humanos, como poderiam sufragar
candidatos conservadores, contrários à proteção ao meio ambiente, às conquistas
sociais e aos direitos de minorias étnicas, etárias, de gênero, entre outras.
Prevaleceu a
segunda hipótese, porque os conservadores apresentaram-se como ‘populistas’,
‘messiânicos’, com grande visibilidade em suas comunidades, e contrários a
‘tudo que está aí’, e, em geral, em coligações nas quais tinham certeza de que
atingiriam o quociente eleitoral”.
A falta de identificação com movimentos sociais faz com que os
parlamentares se sintam livres para flutuar conforme seus próprios interesses
ou de acordo com os humores de seus eleitores.
Na votação do
impeachment de Dilma, por exemplo, vários parlamentares que se comprometeram
com a presidenta ou com seus articuladores a não apoiar a destituição dela
acabaram mudando de lado de última hora.
O efeito-manada,
quando alguns dos parlamentares acompanharam a votação de uma maioria já
consolidada, também interferiu no processo de impeachment, segundo admitem
diversos membros da bancada governista.